Pedro Proença acredita que é preciso que os médicos sejam regulamentos e reconhecidos como parte integrante do fenómeno desportivo. O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional quer que os médicos sejam reconhecidos nos regulamentos das competições.
"Hoje nas competições profissionais, temos 1100 atletas inscritos e mais 220 profissionais médicos [...] Mas nós não estamos satisfeitos. Não basta exigir que estes profissionais sejam reconhecidos nas competições profissionais mas temos que exigir que haja formação continuada para estes profissionais", referiu o dirigente num encontro sobre a "Saúde no Futebol".
Numa sessão que contou com a presença da Associação de Médicos e Enfermeiros de Futebol (AMEF), o antigo árbitro instou esta organização que apresente uma proposta até no ínicio do próximo ano.
"Espero que, até fevereiro, a AMEF lance uma proposta sistemazidade para que seja aprovada e reconhecida no regulamento das competições".
Por outro lado, João Pedro Mendonça, líder da AMEF, instou o apoio e a proatividade da Liga Portuguesa e afirma que os médicos devem também ser enquadrados naquele que é o fenómeno do futebol.
"Sabemos que um treinador tem um certo nível para estar no banco, um jogador tem de preencher certos requisitos. E não faz sentido que não exista uma equipa médica que esteja presente e que não cumpra determinados requisitos", referiu o dirigente , que sabe que é difícil exigir muito destas equipas.
"É claro que não vamos dizer que de um momento para o outro, os médicos dos clubes sejam especialistas de medicina desportiva. E o que gostávamos mas não é possível ainda", afirmou João Pedro Mendonça, que diz que vão começar a fomentar formações para estes profissionais.
"Formações deste tipo devem ser feitas pelo menos um por ano de forma obrigatória ao médico que se senta no banco. Temos várias ideias e com a receptividade da liga, vamos tudo fazer para que sejam colocadas esta ideia em prática".
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