O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) confirmou esta quinta-feira a abertura de um processo disciplinar a Pedro Pinho, agente de jogadores, na sequência de uma alegada agressão a um repórter de imagem da TVI no final do jogo entre o Moreirense e o FC Porto.
Além do processo disciplinar, o Conselho de Disciplina determinou ainda "a medida cautelar de suspensão preventiva do agente desportivo pelo prazo máximo de 20 dias regulamentarmente admissível".
Também Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, foi alvo de processo disciplinar "na
sequência de participação disciplinar apresentada pela Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, tendo por objeto declarações proferidas na comunicação social, sob o enfoque das ofensas à honra ou consideração de agentes desportivos".
Recorde-se que, após o encontro da 29.ª jornada da I Liga, que terminou empatado 1-1, o jornalista da TVI foi agredido nas imediações do estádio do Moreirense, de acordo com imagens transmitidas pelo próprio canal de televisão.
Várias entidades, como a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), o Sindicato dos Jornalistas (SJ), a Associação dos Jornalistas de Desporto (CNID), a Associação Nacional de Agentes de Futebol (ANAF) e a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), juntamente com os clubes Sporting e Benfica, repudiaram a agressão.
Já Pinto da Costa, presidente do FC Porto, nega qualquer agressão. "Vi que estavam a filmar e queria saber o que queria, limitei-me, calmamente, a perguntar se havia algum problema. Disseram que não e vim-me embora. Depois vi confusão mais abaixo, verifiquei que era o senhor Pedro Pinho a tentar tirar e a tapar a câmara ao repórter de imagem. A posição do FC Porto em relação a qualquer ato de agressividade, e atenção que não vi nenhuma agressão nem vi nenhuma imagem em que se veja o Pedro Pinho a agredir alguém. O que vi na altura foi ele a querer tirar a máquina e a tapá-la para não deixar filmar", referiu.
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