Rui Alves apresentou hoje, oficialmente, a sua recandidatura ao cargo de presidente do Nacional, com a novidade de que o emblema madeirense irá entregar oportunamente um projeto na autarquia local para a construção de um pavilhão multiusos.
“Vamos apresentar, ainda este ano, o projeto do pavilhão, junto da Câmara Municipal do Funchal, contando para tal com apoio público, no sentido de fazer regressar algumas modalidades que fizeram história no clube", disse Rui Alves, destacando que o mesmo ficará na Cidade Desportiva do clube, na Choupana.
Segundo Rui Alves, no seu programa de recandidatura, “estão projetadas algumas alterações estruturais internas, por forma a tornar o clube mais funcional no quadro atual”.
“Também haverá uma aposta no projeto de continuidade da equipa na I Liga, dentro do quadro financeiro que decorre ainda sob alguma indefinição, na relação com o principal parceiro", o Governo Regional da Madeira.
Outra das propostas do recandidato passa pelo modo em que será feito o contacto com os sócios, “através de uma forma mais simples e funcional”.
Relativamente ao plantel para a próxima época, de regresso à I Liga, Rui Alves adiantou que o mesmo se encontra "composto a 70%", afirmando estarem a decorrer "negociações", pelo que, nomes, para além dos já conhecidos, "são pura especulação", garantiu.
No que diz respeito a uma eventual candidatura aos lugares europeus, o líder ‘alvinegro', foi taxativo: "É um propósito, mas não uma candidatura, até porque o plantel ainda não está completo. Quando estiver fechado, e com o conhecimento da concorrência, teremos já uma ideia mais consentânea a esse respeito", observou.
Quando abordado sobre a possibilidade de o plantel vir a ter jogadores emprestados, Alves esclareceu que, "do futebol português, se houver essa possibilidade, será apenas um jogador", já do estrangeiro admitiu ser, "muito provável, até porque o mercado de empréstimo surge dentro de uma perspetiva de alavancar o progresso desses jogadores, através do futebol nacional".
Instado a pronunciar-se sobre algumas críticas internas que aconteceram aquando da despromoção da equipa à II Liga, na época 2016/17, Alves não deu importância ao sucedido.
“O meu projeto no Nacional sempre foi de responsabilidade e compromisso e a única coisa que me afeta é a relação que tenho com a minha consciência. Nem acho que deva patrocinar querelas internas, entre sócios e adeptos do clube", enfatizou.
Rui Alves disse ainda acreditar "na restituição de verbas perdidas", ao nível das subvenções governamentais, a fim de que os clubes madeirenses "possam vir a lutar por objetivos mais arrojados, como outrora aconteceu", afirmou a concluir.
Esta é a única candidatura até agora apresentada, terminando na sexta-feira, o prazo para a entrega das mesmas. O ato eleitoral terá lugar a 18 de junho.
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