O treinador do Portimonense disse, esta segunda-feira, que pedir a demissão “é cobardia” e que está com os seus “até à morte”, numa altura em que está há sete jornadas sem ganhar na I Liga de futebol.
“As condições que tenho hoje são as mesmas que tinha há cinco anos. Aquilo que eu torno sempre muito claro para toda a gente é que demitir-me é uma cobardia, porque estou junto com os meus e vou com eles até à morte”, afirmou Paulo Sérgio.
O treinador falava aos jornalistas à margem do Fórum da Associação Nacional de Treinadores de Futebol, onde participou num painel com Carlos Carvalhal e Alexandre Pinto, sobre “Modelos de Treino, operacionalização dos quatro momentos de jogo”.
O treinador do Portimonense, equipa que tem 23 pontos e ocupa o 16.º lugar na classificação da I Liga de futebol, em zona de ‘play-off’ de despromoção, acrescentou que a sua demissão foi apresentada no dia em que assinou contrato e, por isso, “a administração fará sempre aquilo que bem entender”.
“A mim paga-me até ao dia em que eu trabalhar, mas isto já é assim há cinco anos, portanto, não tenho de andar a pôr demissões hoje ou a fugir. Isso, eu acho que era uma cobardia”, reforçou.
Paulo Sérgio admitiu que o seu plantel está numa “situação difícil, como estão vários outros”, após 26 jornadas do campeonato, mas isso, reforçou, não o fará “virar as costas agora”, já que “era uma cobardia”.
“Para mim, é. É a minha forma de ver as coisas. Vou com os meus até ao fim, com as condições que tenho. A mim pagam-me até ao dia em que eu trabalhar, não estou lá para roubar ninguém. A administração tem perfeita noção do que estamos envolvidos”, rematou.
O Fórum da Associação Nacional de Treinadores de Futebol realiza-se hoje e terça-feira em Viseu, cidade europeia do Desporto em 2024, e conta com a presença de cerca de 1.000 treinadores de futebol e futsal.
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