O treinador do Gil Vicente, Paulo Alves, considerou hoje uma «tremenda injustiça» o empate consentido pela sua equipa, em casa, diante do Olhanense (1-1), na abertura da quinta jornada da Liga de futebol.
O técnico gilista criticou ainda o árbitro, Hélder Malheiro, por algumas «decisões erradas», tendo destacado a não expulsão do defesa esquerdo dos algarvios, Ismaily, quando derrubou Laionel (80), tendo o juiz dado o cartão amarelo ao avançado brasileiro por suposta simulação.
«Foi uma tremenda injustiça empatar. Perder, então, não sei o que seria… Respeito muito os meus adversários treinadores, o de hoje é muito simpático e um excelente técnico, mas não percebo como é que pode considerar justo este resultado», começou por dizer Paulo Alves, no final da partida.
O técnico disse-se «triste» por não ter conseguido o triunfo, mas «feliz pela atitude dos jogadores, pela sua fé de terem acreditado que era possível não perder» (o Gil Vicente só empatou aos 89 minutos), considerando que, «com um pouco mais de cabeça», a equipa «até podia ter ganho».
«Conquistámos um ponto, o que é muito pouco, e os dois que perdemos foi por infelicidade e ineficácia. O árbitro teve ainda uma noite infeliz e algumas decisões erradas, porque o Ismaily teria sempre que ser expulso naquela falta sobre o Laionel», considerou.
Já Daúto Faquirá disse que «o empate acaba por ajustar-se».
«Na primeira parte tivemos as melhores situações, na segunda o Gil Vicente veio transfigurado, criou-nos mais dificuldades e não me custa dizer que o empate acaba por ajustar-se, ainda que tenha custado um pouco mais, porque foi nos últimos minutos», analisou o técnico do Olhanense.
Com a divisão de pontos, o Gil Vicente passou a somar cinco pontos e o Olhanense seis.
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