Marco Gonçalves, número dois da claque Super Dragões, não foi acusado pela morte de um jovem durante festejos do título de campeão nacional do FC Porto, na madrugada de domingo, e pode continuar a assistir a jogos nos estádios.
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Orelhas, como é conhecido Marco Gonçalves, não foi indiciado no despacho do Ministério Público relativo à morte de Igor Silva, segundo escreve esta quarta-feira o Correio da Manhã.
O documento apontará apenas o nome de Renato Gonçalves, o filho de Orelhas, que é o principal suspeito. O referido despacho menciona apenas Marco Gonçalves como estando presente nos minutos iniciais do desentendimento, pelo que poderá ser constituído arguido por ofensas corporais agravadas.
Recorde-se que, a morte de Igor Silva, de 26 anos, durante festejos do título de campeão nacional do FC Porto, na madrugada de domingo, junto ao estádio do Dragão, deveu-se a “questões pessoais” entre a vítima e o agressor, adiantou anteriormente à Lusa fonte policial.
Fonte ligada à investigação explicou que “em causa esteve uma questão pessoal, desavenças, entre a vítima, a família do arguido e o próprio arguido”, de 19 anos, detido na noite de segunda-feira pela Polícia Judiciária (PJ).
A mesma fonte esclareceu que o episódio de violência “não se tratou de disputa de territórios, nem de guerras entre 'gangues' armados, nem teve a ver com futebol”, acrescentando que, durante as agressões, não foram usadas armas de fogo, apenas a faca que o arguido usou para esfaquear mortalmente a vítima.
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