O treinador do Olhanense disse hoje que o clube quer consolidar o “espaço” conquistado na Liga de futebol com um triunfo na recepção de domingo ao Marítimo, em jogo da nona ronda da prova.
“Uma coisa que já conquistámos, fruto do trabalho do colectivo, foi um território e um espaço nosso nesta Liga, que vamos tentar consolidar. E isso passa por fazer um bom resultado amanhã”, sublinhou Daúto Faquirá, na antevisão da partida.
O Olhanense vem de duas derrotas, diante de Sporting de Braga (Liga) e Oliveirense (Taça da Liga), “percalços” que não beliscam “minimamente” os algarvios, pois os momentos negativos também fazem parte do percurso.
“Nós sabíamos que não vamos ganhar sempre. Mas não serão um ou outro momento que nos tenha corrido menos bem a desviar-nos do nosso rumo, que está bem definido”, considerou Daúto Faquirá.
“Sabemos o que queremos, temos grandes ambições e depois de resultados negativos vamos sempre aparecer – e amanhã já – de forma a dar alegrias e uma resposta positiva, de acordo com aquilo a que temos habituado os adeptos”, salientou.
Em dia de aniversário de um dos maiores jogadores de futebol de sempre, o argentino Diego Maradona, o técnico ironizou: “O nosso Maradona é sempre o colectivo.”
“Vivemos acima de tudo da alma da equipa, da ambição e do coletivo. Tem sido isso que nos tem guiado até agora e todas as equipas gostavam de ter a nossa principal força”, acrescentou.
Apesar de o opositor de amanhã, o Marítimo, estar nos últimos lugares da tabela, Daúto Faquirá falou de “uma equipa muito forte e com bons jogadores”, sendo que a alteração de técnico – Pedro Martins rendeu Van der Gaag – trouxe “alterações na forma de jogar e isso gera algumas incógnitas”.
O técnico do Olhanense afirmou-se também mais “tranquilo” com a possibilidade de poder voltar a contar com algumas opções para o meio-campo, como Fernando Alexandre e Nuno Piloto, que estiveram lesionados durante várias semanas.
O Olhanense, sexto classificado, com 12 pontos, recebe domingo o Marítimo, 14º com seis pontos, no Estádio José Arcanjo, em Olhão, com arbitragem de Bruno Paixão (Setúbal).
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