Apesar de internamente ter amealhado apenas 11 938 euros, longe dos 17 096 de Paulo Batista, o líder do “ranking”, Benquerença consegue superar o rendimento do portalegrense, com os quatro jogos que apitou na Liga dos Campeões – um deles no “play-off” – e com o Sérvia-Eslovénia de qualificação para o Euro2012.
A UEFA paga aos árbitros entre 100 e 1000 euros por jogo, dependendo da competição e da fase a que corresponde o encontro, sendo que o montante máximo é atribuído aos juízes nomeados para jogos de qualificação de selecções, da “Champions” (a partir da terceira eliminatória) e da Liga Europa (dos 16-avos de final em diante).
De acordo com o organismo que gere o futebol europeu, os árbitros são também recompensados consoante a sua categoria, que é avaliada pelo comité de arbitragem e baseado em critérios como experiência, domínio de línguas, entre outros, num valor que oscila entre os 200 e os 3000 euros.
Mesmo perante a arbitrariedade destes estatutos criados em 2007, Benquerença assegurou, pelo menos, 5000 euros em jogos internacionais, desde o início da época, tanto quanto o contabilizado pelo lisboeta Pedro Proença, que também dirigiu quatro jogos na “Milionária”, três na fase de grupos e um no “play-off”, e o França-Roménia.
Até agora, Duarte Gomes é o árbitro com mais jogos internacionais esta época, mas apenas o confronto entre as selecções da Croácia e de Malta é “brindado” com o valor remuneratório mais alto, uma vez que os três apitados para a Liga Europa foram anteriores aos 16-avos de final e o da “Champions” contava para a segunda ronda.
Bruno Paixão, com dois jogos para a Liga dos Campeões e dois para a Liga Europa, Jorge Sousa, com um encontro de selecções e três da Liga Europa, Carlos Xistra, com dois para a Liga Europa, João Ferreira e Artur Soares Dias, com um cada, são os outros internacionais cujo rendimento aumenta com os jogos no estrangeiro.
Os jogos nas fases finais dos campeonatos da Europa são os mais rentáveis no âmbito da UEFA que, na prova disputada na Áustria e na Suíça, em 2008, remunerou, por jogo, cada árbitro em 10 000 euros, os árbitros assistentes, com 5000 euros, os quartos árbitros, com 4000, e os quintos, com 3000.
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