O Rio Ave, da I Liga portuguesa de futebol, manifestou, hoje, "profunda consternação e choque", com a morte do treinador Vítor Oliveira, que orientou o clube vila-condense entre os anos de 2000 e 2002.
"Profunda consternação e choque com a notícia do falecimento de Vítor Oliveira, treinador e personalidade ímpar na história do futebol nacional, que nos toca, também, de forma muito particular, pois Vítor Oliveira foi treinador do Rio Ave, que orientou em 52 jogos, deixando o seu legado nos 81 anos do clube", pode ler-se numa nota publicada no 'site' do Rio Ave.
No mesmo texto, está expressa uma reação do presidente do emblema da foz do Ave, António Silva Campos, que se mostrou "verdadeiramente desolado com o falecimento de Vítor Oliveira".
"O futebol português perdeu um homem de H grande, de personalidade forte, íntegro, conhecedor, como poucos, do futebol português. Um ser humano de inegáveis qualidades. Um treinador de elevada mestria", partilhou António Silva Campos.
O dirigente vila-condense falou em "perda irreparável" e lembrou que Vítor Oliveira "também deixou no Rio Ave a sua marca".
"A família ‘rioavista’ não o esquece e associa-se à dor de familiares e amigos a quem deixo os meus mais sentidos pêsames", completou o líder do Rio Ave.
Vítor Oliveira, que morreu hoje em Matosinhos, aos 67 anos, ficou conhecido como 'rei das subidas', ao conseguir 11 promoções ao principal escalão, em 18 presenças.
Em mais de 30 anos, entre 1978 e 2020, comandou Famalicão, Portimonense, Maia, Paços de Ferreira, Gil Vicente, Vitória de Guimarães, Académica, União de Leiria, Sporting de Braga, Belenenses, Rio Ave, Moreirense, Leixões, Trofense, Desportivo das Aves, Arouca, União da Madeira, Desportivo de Chaves e Paços de Ferreira.
Como futebolista, vestiu as camisolas de Leixões, Paredes, Famalicão, Sporting de Espinho, Sporting de Braga e Portimonense.
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional decretou um minuto de silêncio nos jogos a realizar durante este fim de semana, em memória de Vítor Oliveira.
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