O Portimonense lamentou a morte do seu ex-treinador Vítor Oliveira, que morreu hoje aos 67 anos após uma indisposição enquanto caminhava na zona de Matosinhos, considerando ter desaparecido "um ícone do futebol português".
"Sem palavras que descrevam o sentimento que todos sentimos. Estamos em choque. Uma notícia que entristece todo o mundo do desporto. Uma tristeza imensa por quem sempre defendeu o Portimonense e que nos deixa enormes saudades", reagiu o clube algarvio na sua página oficial de Facebook.
O ex-jogador e treinador, que estava sem clube desde que orientou o regresso do Gil Vicente à I Liga na época passada, foi assistido no local e transportado para o Hospital Pedro Hispano, mas acabou por não resistir.
Vítor Oliveira ‘pendurou as botas' de jogador no Portimonense, em 1985, e substituiu Manuel José no comando técnico da equipa na temporada em que os algarvios registaram a sua única participação na Taça UEFA.
Depois de passagens por cerca de duas dezenas de clubes, voltou a Portimão em 2016, voltando a garantir mais uma subida de divisão à I Liga - a 11.ª e última da sua carreira.
"Hoje morreu um ícone do futebol Português. A toda a família e a todos os que amam o desporto as nossas forças e carinho. Obrigado e um até sempre ‘Mister’", concluiu o Portimonense na mensagem de pesar.
Vítor Oliveira, que morreu hoje em Matosinhos, aos 67 anos, ficou conhecido como ‘rei das subidas', ao conseguir 11 promoções ao principal escalão, em 18 presenças.
Em mais de 30 anos, entre 1978 e 2020, comandou Famalicão, Portimonense, Maia, Paços de Ferreira, Gil Vicente, Vitória de Guimarães, Académica, União de Leiria, Sporting de Braga, Belenenses, Rio Ave, Moreirense, Leixões, Trofense, Desportivo das Aves, Arouca, União da Madeira, Desportivo de Chaves e Paços de Ferreira.
Como futebolista, vestiu as camisolas de Leixões, Paredes, Famalicão, Sporting de Espinho, Sporting de Braga e Portimonense.
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional decretou um minuto de silêncio nos jogos a realizar durante este fim de semana, em memória de Vítor Oliveira.
Comentários