O treinador do FC Porto reagiu ao castigo imposto pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, depois de o argelino ter sido expulso no encontro entre o Braga e o FC Porto, após indicação do quarto árbitro.
“O FC Porto e eu, particularmente, venho dizendo que é preciso colaborar, é preciso ser paciente, perspetivar sempre que os árbitros tenham um bom desempenho e sejam justos. Mas é muito difícil explicar aos meus jogadores, e é muito complicado explicar aos nossos adeptos o que aconteceu em Braga, que não tem explicação ou defesa possível. Fomos vítimas claras de uma injustiça, eu estava lá, estava no banco, sei o que se passou. Não se passou nada que justificasse a expulsão do Brahimi e o castigo de dois jogos. É estranho e é absurdo”, disse o treinador do FC Porto, no Olival, à margem da antevisão do encontro com o Feirense.
Recorde-se que os Dragões recorreram do castigo de dois jogos aplicado ao avançado argelino.
“O clube recorreu, espero que seja feita justiça nesse recurso. Estamos solidários com o jogador, que foi injustiçado, não merecia estar indisponível por dois jogos e queremos que seja reposta a verdade. Não se passou nada que se adequasse à expulsão e ao castigo posterior. Se vamos falar nesse jogo, o que me preocupa como técnico são as inúmeras faltas do nosso adversário e a dualidade de critérios. Nós sentimos que não foi justo. Vamos debruçar-nos nisso e esperar que tudo seja normal. A única coisa que peço e peço de forma muito direta, é que sejam justos. Os jogadores do FC Porto têm sido vítimas constantes de faltas graves, que não estão a ser punidas, que nos condicionam. Queremos que o nosso foco seja apenas e só no jogo, apenas no terreno de jogo, mas é difícil explicar. É preciso que seja feita justiça rapidamente”, acrescentou.
O encontro entre o FC Porto e o Feirense está agendado para as 20h15 deste domingo, referente à 30.ª jornada do campeonato português. Os Dragões têm menos três pontos do que o líder Benfica.
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