Metade das equipas da edição 2021/22 da I Liga de futebol levaram os treinadores do início ao fim, numa prova em que o espanhol Pako Ayestarán, que comandava o Tondela, foi o único a ‘cair’ na segunda volta.
FC Porto (Sérgio Conceição), Sporting (Rúben Amorim), Sporting de Braga (Carlos Carvalhal), Gil Vicente (Ricardo Soares), Vitória de Guimarães (Pepa), Estoril Praia (Bruno Pinheiro), Portimonense (Paulo Sérgio), Vizela (Álvaro Pacheco) e Arouca (Armando Evangelista) não mudaram.
Pelo contrário, o ‘chicote’ estalou nas outras nove formações, sendo que, na segunda metade da prova, quando as contas ‘apertam’ e aumenta a tentação para mudar de treinador, apenas se registou uma alteração.
Após 26 jornadas, Pako Ayestarán, técnico basco, de 59 anos, que tinha ingressado no Tondela no início da época 2020/21, foi substituído por Nuno Campos, de nada lhe valendo ter colocado a equipa na final da Taça de Portugal.
O conjunto beirão seguia no 16.ª lugar, de acesso ao ‘play-off’, numa segunda volta com apenas um triunfo (2-1 em Portimão) e cinco pontos, em nove jogos, e, com Nuno Campos, caiu um posto, para 17.º, e desceu.
Com a queda de Ayesterán, foram precisamente metade (nove) os clubes que ‘chicotearam’ os seus técnicos na edição 2021/22 da I Liga, já que, na primeira volta, outros oito clubes tinham também optado por mudar de treinador.
A mais mediática saída foi a de Jorge Jesus, que, após 15 rondas, deixou o Benfica, que também comandava – na segunda passagem – desde o início da época anterior -, no terceiro lugar, a quatro pontos de FC Porto e Sporting.
O substituto foi Nélson Veríssimo, que só precisou de cinco jornadas para perder os mesmos oito pontos que Jesus desperdiçou em 15, ficou cedo fora da corrida ao título, mas manteve, sem dificuldades, a equipa no último lugar do pódio.
Se o Benfica ficou ‘imóvel’, o Santa Clara trepou de 14.º para sétimo, com Mário Silva, que se seguiu a Daniel Ramos, Nuno Campos e Tiago Sousa, enquanto Famalicão, com Rui Pedro Silva no lugar de Ivo Vieira, passou de 16.º para oitavo.
Por seu lado, o Marítimo ascendeu de 17.º a 10.º, com Vasco Seabra em vez do espanhol Julio Velázquez, o Paços de Ferreira subiu de 14.º para 11.º, com a troca de Jorge Simão por César Peixoto, e o Boavista ‘decresceu’ uma posição, para 11.º, a dois pontos do sétimo, com Petit em vez de João Pedro Sousa.
Por seu lado, o Moreirense, com Ricardo Sá Pinto a fechar, depois de João Henriques e Lito Vidigal, acabou em 16.º e vai disputar o ‘play-off’, enquanto o Belenenses SAD, que começou com Petit, prosseguiu com Filipe Cândido e encerrou com Franclim Carvalho, ficou em 18.º e último.
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