O técnico Nélson Veríssimo protagonizou hoje a nona ‘chicotada psicológica’ na I Liga portuguesa de futebol 2022/23, e segunda do ano civil de 2023, ao abandonar o comando técnico do Estoril após 21 jornadas.
Na sua primeira experiência como treinador fora do Benfica (liderou a equipa principal, equipa B, escalões de formação e foi adjunto), Veríssimo até começou bem a temporada, colocando o Estoril com presença assídua no top-6 da tabela, mas os resultados acabaram por piorar.
O treinador de 45 anos deixa o Estoril no 15.ª lugar da I Liga com 22 pontos, sete acima da zona de despromoção, depois de um registo de seis derrotas nos últimos oito jogos, a última perante o lantera-vermelha Paços de Ferreira (3-1), na Amoreira.
Antes, no Santa Clara, Mário Silva tinha protagonizado a primeira saída em 2023, em janeiro, sendo rendido no comando dos açorianos por Jorge Simão.
José Mota (Paços de Ferreira) e João Henriques (Marítimo) também fazem parte da lista, sendo que o primeiro durou somente 58 dias no comando dos ‘castores’, averbando quatro derrotas no mesmo número de jogos no campeonato, antes de o interino Marco Paiva ajudar a passar o ‘testemunho’ ao regressado César Peixoto, que tinha dado lugar precisamente a Mota.
Por seu lado, João Henriques foi substituído por José Gomes no comando do Marítimo, após ter estado envolvido no processo da primeira ‘chicotada’ da I Liga 2022/23: foi chamado a render Vasco Seabra nos insulares, que somavam cinco derrotas nas primeiras cinco rondas.
À sétima jornada, Rui Pedro Silva deixou o Famalicão em 16.º e antepenúltimo lugar, com quatro pontos, para ser substituído por João Pedro Sousa, que regressou ao emblema famalicense após uma primeira passagem entre 2019 e 2021.
Já depois de César Peixoto dizer ‘adeus’ – que se revelou temporário – ao Paços de Ferreira, após a nona jornada do campeonato, o Gil Vicente também mexeu na liderança da equipa, com a saída de Ivo Vieira, à passagem da 11.ª ronda, com o interino Carlos Cunha a fazer a ‘ponte’ – duas derrotas em dois jogos - para a chegada de Daniel Sousa aos gilistas.
Em 30 de novembro, após a 13.ª ronda, o Vizela, então na 13.ª posição, afastou igualmente o seu treinador, no caso Álvaro Pacheco, que liderava os vizelenses desde 2019/20, ainda no Campeonato de Portugal (na altura, o terceiro escalão). A liderança dos minhotos está interinamente entregue a Manuel Tulipa.
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