A Naval 1.º de Maio voltou hoje às vitórias, ao bater fora de casa o Olhanense, por 3-1, em jogo da 25.ª jornada da Liga de futebol, renovando a esperança na manutenção.
A equipa figueirense, que já tinha sido a melhor na primeira parte, só chegou ao golo aos 68 minutos, através de Bruno Moraes, que bisou três minutos depois. Djalmir ainda respondeu, reduzindo aos 90+3, mas Edivaldo Bolívia restabeleceu a diferença um minuto depois.
A equipa da Figueira da Foz subiu à 15.ª posição, com 20 pontos, menos quatro do que o Vitória de Setúbal, a equipa classificada imediatamente acima da “linha de água”, enquanto o Olhanense desceu ao 12.º lugar, com 28 pontos.
Após 10 minutos de fase de estudo entre duas equipas que se posicionaram em campo de forma semelhante, num 4-2-3-1, a Naval, que não vencia há cinco jogos, começou a ganhar ascendente sobre o adversário, criando algumas ocasiões.
Aos 15 minutos, num livre estudado, Carlitos serviu Marinho pela direita, mas o extremo permitiu a defesa de Bruno Veríssimo para canto, tendo o guardião “rubronegro” estado de novo em foco aos 21 minutos, ao fazer uma “mancha” perfeita.
Em cima do intervalo, o Olhanense, cuja exibição fraca foi alvo de assobios, criou a sua primeira ocasião: Jorge Gonçalves fugiu pela direita, rematou para defesa de Salin e Ismaily falhou por duas vezes a recarga, de forma incrível.
Daúto Faquirá mexeu no conjunto ao intervalo, colocando Dady ao lado de Djalmir, mas a opção poucos frutos trouxe a uma equipa incapaz de desequilibrar no último terço do terreno.
Aos 49 minutos, João Real cortou com o corpo um “tiro” de Djalmir, que, aos 62 minutos, reclamou grande penalidade por alegada rasteira de Gomis, com o árbitro a punir simulação e a mostrar o cartão amarelo ao avançado brasileiro.
A Naval 1.º de Maio começava a ameaçar em contra-ataque e, no período de três minutos, decidiu a partida, com um “bis” de Bruno Moraes.
Aos 68, o avançado brasileiro, em posição duvidosa, abriu o activo com uma recarga acrobática, após tentativa de Edivaldo Bolívia, e três minutos depois respondeu de primeira a um cruzamento de Manuel Curto.
Os navalistas podiam ter elevado a contagem aos 84, quando Marinho falhou incrivelmente, deixando Djalmir reduzir, de cabeça, aos 90+3, e "selando" de vez a vitória um minuto depois, por Edivaldo Bolívia, aumentando para sete o número de partidas que o Olhanense leva sem vencer.
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