Depois de uma primeira parte apática, o Benfica fez a reviravolta na segunda parte frente ao Nacional. As águias venceram por 3-1, com golos de Gonçalo Ramos e um autogolo de Pedrão. O golo do Nacional foi apontado por Pedrão.
Jorge Jesus mexeu muito na equipa que apresentou na Choupana, com seis alterações face ao jogo da semana passada, frente ao FC Porto. Já o Nacional apresentou-se com apenas uma mexida.
Com tantas mudanças, a equipa do Benfica não começou no seu melhor nível, mostrando-se muito apática e algo perdulária na defesa, algo que Riascos aproveitou, levando a melhor com a sua velocidade nos duelos com Gilberto.
Foi pela esquerda que o Nacional, desesperado por pontos, criou mais perigo, chegando junto à baliza de Helton Leite.
Depois de um primeiro aviso do jogador colombiano aos oito minutos, que obrigou Helton Leite a uma grande intervenção, os madeirenses acabaram por se colocar em vantagem no lance seguinte. Após canto, Riascos atirou ao poste e, na recarga, Pedrão surgiu no sítio certo para encostar para o fundo das redes.
Mesmo a perder, o Benfica continuava com dificuldades em sair a jogar e em criar uma jogada com pés e cabeça. Aos 23 minutos, as águias cheiraram o golo pela primeira vez, mas Seferovic, após cruzamento de Cervi, não apareceu a tempo para encostar à baliza, no máximo de perigo criado pelos encarnados no primeiro tempo.
Já o Nacional voltou a ameaçar o golo, com Helton Leite a voltar a ser o bombeiro de serviço, defendendo o remate de Éder Bessa aos 33 minutos.
Chegados ao intervalo, o Nacional saia em vantagem, que se poderia até dizer que era curta, face ao que os madeirenses criaram e à apatia encarnada.
Com a equipa a não render, Jorge Jesus promoveu três alterações, com as entradas de Everton, Pizzi e Grimaldo em campo, substituindo Pedrinho, Chiquinho e Cervi em campo.
As alterações pareceram surtir efeito, com um Benfica a aparecer melhor na primeira parte, com mais critério, posse e velocidade, tendo acabado mesmo por colocar a bola no interior da baliza aos 50 minutos, contudo, o tento de Nuno Tavares acabou por ser invalidado por falta de Lucas Veríssimo no início do lance.
Balançado para o ataque, com Darwin também já em campo, o Benfica dava espaço na defesa que o Nacional aproveitava para criar perigo no contra-ataque, mas sem sucesso.
Face ao ímpeto encarnado, o golo acabou mesmo por aparecer aos 78 minutos, com Everton a entrar pela esquerda e a cruzar, já no interior da área. Seferovic rematou e o esférico acabou por desviar em Pedrão, a quem acabou por ser atribuído o autogolo.
A reação benfiquista continuou e o golo da reviravolta surgiu poucos instantes depois, com Gonçalo Ramos, que tinha entrado aos 75', após cruzamento de Darwin, a atirar para o fundo das redes aos 81 minutos.
O jovem avançado mostrou que merece mais minutos e voltou a marcar cinco minutos depois, selando a vitória do Benfica na Choupana, com uma reviravolta em oito minutos.
Depois de uma primeira parte para esquecer, o Benfica deu a volta ao resultado e agarrou-se ao sonho do segundo lugar. Os encarnados somam 70 pontos, a quatro do FC Porto.
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