O movimento ‘Dar Futuro ao Sporting’ acusou hoje a Mesa da Assembleia Geral do clube de “manobras dilatórias” para falhar os prazos estipulados para se pronunciar sobre o requerimento para uma assembleia-geral destitutiva dos atuais órgãos sociais.
“Há muito que estão ultrapassados os prazos estipulados para que a Mesa se pronuncie. Basta de manobras dilatórias! Os sócios têm o direito a ser informados. Cumpra-se a Lei e os Estatutos!”, pode ler-se no comunicado que o movimento divulgou hoje na rede social Facebook.
A reação do movimento surge na sequência de notícias veiculadas hoje por vários órgãos de informação dando conta de que o presidente da MAG, Rogério Alves, se irá pronunciar apenas na próxima terça-feira, dia 11, sobre se dá ou não provimento ao requerimento para a convocação de uma assembleia-geral para a destituição dos atuais órgãos sociais.
Os responsáveis pelo movimento recordam que o prazo acordado com a MAG para esta apurar se estavam ou não reunidas as condições formais para a realização da AG requerida terminou no passado dia 28 de janeiro de 2020, nomeadamente o pedido que fizeram no dia 07 de janeiro para que lhes fosse transmitida, de forma documentada, quais e quantos sócios estavam ou não habilitados a requerer a AG, e qual o custo previsível da mesma.
A ausência de resposta por parte da MAG, bem como "a proliferação de notícias, não desmentidas em vários órgãos de comunicação social, dando nota de que apenas no próximo dia 11 a MAG se dignará a tomar posição pública sobre o assunto", leva o movimento a concluir que “ou a Mesa não fez o trabalho e não está em condições de fornecer a informação requerida, ou fez esse trabalho e, sem qualquer justificação, e com o intuito único de atrasar a prestação da informação a que está necessariamente vinculada, recusa-se a facultá-la aos sócios”.
“Os membros da Mesa respondem perante os sócios e devem ser os guardiões últimos dos direitos dos sócios! A Mesa não serve para garantir o cumprimento da agenda dos demais órgãos sociais do clube”, conclui o movimento, que aponta o dedo a Rogério Alves, “a entidade mais representativa do Sporting, cuja função primordial é dar voz aos sócios, respeitá-los e permitir que possam exercer os seus direitos no seio do clube”.
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