O Vitória de Guimarães lembrou o treinador Vítor Oliveira, que morreu hoje, aos 67 anos, como o "rei das subidas", em alusão às 11 promoções que alcançou nas 18 épocas a treinar na II Liga portuguesa de futebol.
"O rei das subidas, um eterno conquistador", lê-se numa mensagem publicada pelo emblema vimaranense na página oficial na rede social Facebook, acompanhada de uma foto a preto e branco do antigo treinador e jogador natural de Matosinhos.
O ex-jogador e treinador, que estava sem clube desde que orientou o regresso do Gil Vicente à I Liga na época passada, sentiu-se indisposto enquanto caminhava na zona de Matosinhos, foi assistido no local e transportado para o Hospital Pedro Hispano, onde acabou por morrer, confirmou à agência Lusa fonte próxima da família.
Recordista de subidas à I Liga, ao serviço do Paços de Ferreira (1991 e 2019), da Académica (1997), da União de Leiria (1998), do Belenenses (1999), do Leixões (2007)), do Arouca (2013), do Moreirense (2014), do União da Madeira (2015), do Desportivo de Chaves (2016) e do Portimonense (2017), Vítor Oliveira também passou pelo Vitória de Guimarães, na época 1995/96.
Na passagem pela 'cidade berço', o técnico orientou a formação vitoriana até à 14.ª jornada da I Liga, altura em que foi substituído por Jaime Pacheco, e participou na Taça UEFA, nas eliminatórias com o Standard de Liège, da Bélgica (triunfo luso por 3-1, em casa, e 0-0, fora) e com o Barcelona, de Espanha (triunfos catalães por 3-0 e 4-0).
O treinador iniciou a carreira no Famalicão, acumulando as funções com as de jogador, em 1978/79, e representou ainda o Maia, o Sporting de Braga, o Rio Ave, o Trofense e o Desportivo das Aves, além do Gil Vicente, onde esteve entre 1992 e 1995 e entre 2002 e 2003, antes da experiência na época transata.
Como futebolista, Vítor Oliveira jogou pelo Leixões, pelo Paredes, pelo Famalicão, pelo Sporting de Espinho, pelo Sporting de Braga e pelo Portimonense, entre 1972 e 1985.
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