O Desportivo das Aves é apontado pelo Minitério Público do Porto como um dos principais alidados do Benfica num esquema criminoso para ajudar o emblema da Luz, escreve esta quinta-feira o jornal Correio da Manhã.
Segundo a informação veiculada pelo referido diário, o Ministério Público do Porto não tem dúvidas de que existia um esquema criminoso liderado pelo Benfica e que tinha como principal aliado o Desportivo das Aves.
De acordo com os documentos juntos ao processo 'Mala Ciao' que o CM teve acesso, o magistrado encarregado pela investigação acusa o Benfica de ceder jogadores ao clube de Santo Tirso de forma encapotada tendo como intuito a troca de favores nos jogos.
A investigação da Polícia Judiciária do Porto acredita que os jogadores do Benfica eram emprestados ao Desportivo das Aves - casos de Arango, Ferley, Salvador Agra e Farina - mas os 'encarnados' garantiam uma cláusula secreta que garantira a recompra e assim permitia ao emblema da Luz execeder o limite máximo de empréstimos a uma equipa.
O Ministério Público do Porto acrescenta ainda que houve mesmo aditamentos a contratos de jogadores em que estão mencionados valores à parte e que no caso do Desportivo das Aves esses mesmos contratos eram escondidos na casa da mãe de um dos dirigentes.
A Polícia Judiciária do Porto aponta ainda que o Benfica se dispobilizava a abordar jogadores adversários do Desportivo das Aves até ao final do campeonato 2017/2018 para facilitação e viciação de resultados.
Segundo as informações recolhidas no processo e divulgadas pelo referido jornal, o Benfica terá prometido pagar 10 mil euros a cada jogador do Desportivo das Aves em caso de vitória sobre o FC Porto numa jornada antes da visita dos 'dragões' ao Estádio da Luz. O mesmo jornal escreve que esse mesmo "o negócio não aconteceu" uma vez que o FC Porto acabou por vencer o Desportivo das Aves por 2-0.
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