Declarações de Miguel Cardoso, treinador do Rio Ave, na flash interview da Sport TV.
Análise: "O que esperava era um Sporting a presssionar, a limitar as nossas ações ofensivas, que iria pressionar na nossa fase de construção. Teríamos de resistir durante esses períodos e encontrar espaço para jogar. Houve uma entrada forte do Sporting e nós nem sempre conseguimos entrar espaços. Quando o jogo teve tendência para dificultar, para aparecer esses espaços e a compreensão deles, entrámos e depois saímos".
Penálti: "Tenho dificuldade em fazer um raciocínio neste momento... Estou a tentar focar-me na sua pergunta mas é difícil. Vamos tentar falar de futebol, que é um jogo jogado por seres humanos. No futebol há emoções, gestão de muitas coisas, jogado com pernas, braços, cabeça... Reações a um metro, a centímetros. Se eu reagisse agora, mesmo que tirasse o micro, eu tocava-lhe. Vamos falar de futebol... A minha equipa teve carácter na segunda parte, a assumir o jogo perante uma equipa que provavelmente será campeã. Não teve receio do jogo, jogou com muita força, energia e vontade. E depois, num momento de perturbação emocional, de algo que sucede fora do campo, que cria instabilidade, aparece o segundo golo. E aí torna-se difícil gerir o jogo. Depois o Sporting deixa ficar cinco jogadores atrás e não sai daí... O Sporting foi matando o nosso jogo com faltas."
Luta pela permanência: "Estamos preparados. A minha missão unir os jogadores em torno desse propósito. Vamos com energia preparar os próximos jogos".
O Sporting colocou-se hoje a quatro pontos do 19.º título, 19 anos depois, ao vencer fora o ‘aflito’ Rio Ave por 2-0, em encontro da 31.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
Um penálti de Pedro Gonçalves, que igualou os 18 golos do benfiquista Seferovic, aos 34 minutos, e um ‘raro’ tento de Paulinho, aos 63, selaram o triunfo dos ‘leões’, primeiros a chegar aos 31 jogos de invencibilidade num campeonato.
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