O jogo começou com um atraso de 40 minutos em relação à hora prevista, devido à fraca visibilidade das linhas no relvado, apagadas pela chuva, tendo sido necessário reparar todo o traçado de campo com tinta.
Com um relvado encharcado e escorregadio a dificultar a acção dos jogadores, o jogo foi muito disputado a meio-campo, mas nem sempre da melhor forma.
O Marítimo que actuou com a mesma equipa que venceu em Matosinhos o Leixões na jornada anterior, excepção para a entrada de Robson, sentiu muitas dificuldades em ocupar o último terço do campo.
Mas, aos 19 minutos, na sequência de um livre tenso de Bruno, o brasileiro Kléber antecipou-se aos centrais leirienses e cabeceou para o fundo das redes da baliza à guarda de Hélder Godinho.
Em desvantagem, assistiu-se à reacção da formação orientada por Lito Vidigal e, aos 21 minutos, Ronny deu nas vistas, num livre directo bem defendido por Peçanha.
Ainda antes do intervalo, Manú escapou-se à defesa contrária, porém o remate saiu às malhas laterais.
Logo no início da segunda parte, Manú, novamente, rematou rasteiro para defesa incompleta de Hélder Godinho e, na ressaca, Kléber, muito marcado por Mamadou, permitiu a defesa ao guardião leiriense.
A partir de então, a União de Leiria assumiu praticamente o domínio do jogo, mas sem clarividência ofensiva, visto que Carlão e Cássio foram presa fácil para o eixo defensivo insular.
Só aos 65 minutos, Ronny levou perigo à baliza de Peçanha, com um remate de meia distância, proporcionando ao guardião brasileiro do Marítimo uma defesa vistosa, com a bola ainda a bater estrondosamente no poste.
Lito Vidigal reforçou o ataque da sua equipa com as entradas de Vítor Moreno e Zahovaik, mas a defesa madeirense manteve-se intransponível.
Aos 70 minutos, o recém entrado Zahovaik ganhou um ressalto na área e rematou para nova intervenção superior de Peçanha.
O técnico holandês do Marítimo Mitchell Van der Gaag jogou tudo para manter o resultado inalterável e obter o segundo triunfo consecutivo na Liga, reforçando a defesa com a entrada de Fernando.
Até ao final, assistiu-se ao desespero leiriense para fuzilar as redes de Peçanha, mas foi o Marítimo a conquistar uma vitória sofrida.
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