O Marítimo avançou hoje com mais uma providência cautelar junto do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) contra a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), desta vez por causa do licenciamento do Boavista nas competições profissionais.
O pedido de providência cautelar por parte do Marítimo contra a LPFP foi hoje publicado pelo TAD, estando em causa o licenciamento do Boavista para a próxima temporada.
Este é já o segundo processo que o Marítimo apresenta contra a Liga de clubes, depois de na semana passada ter também interposto uma providência cautelar no mesmo TAD por causa do licenciamento do Estrela da Amadora
Neste primeiro caso, os insulares defendem que o capital social do Estrela da Amadora, formação que derrotou os madeirenses no play-off de acesso à I Liga e os relegou para o segundo escalão, não cumpre os requisitos do regime jurídico das sociedades desportivas.
Com estas ações, o emblema madeirense procura impedir a presença do Estrela da Amadora e, agora, do Boavista nas competições profissionais, mesmo depois de os dois emblemas terem sido licenciados pela LPFP.
O primeiro jogo oficial previsto do Boavista é no reduto da União de Leiria, no dia 24 de julho, enquanto o do Estrela da Amadora será em casa do Portimonense, um dia antes, ambos para a primeira fase da Taça da Liga.
O Marítimo tem o ‘pontapé de saída’ marcado para 22 de julho em Vizela, a contar para a mesma fase da competição.
O novo regime jurídico das sociedades desportivas foi aprovado pelo governo em janeiro e, mais recentemente, em junho, pela Assembleia da República.
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