O treinador do Santa Clara, Mário Silva, disse hoje que acredita que a equipa vai estar “mais capaz” no próximo jogo frente ao Boavista, comparativamente ao encontro da jornada inaugural da I liga de futebol.

“Acredito que possamos estar no próximo jogo mais capazes de o que tivemos no anterior. É esse o nosso objetivo. Sabendo que o Boavista a jogar em sua casa - e eu conheço bem o Boavista - torna a tarefa difícil para qualquer adversário”, declarou.

O técnico dos açorianos, que passou pelo Boavista enquanto treinador e jogador, falava hoje em conferência de imprensa realizada no estádio de São Miguel, em Ponta Delgada, antes da deslocação ao estádio do Bessa.

Sobre o encontro anterior frente ao Casa Pia (empate a zero em casa), Mário Silva realçou que a formação açoriana teve “coisas interessante”, mas não teve a “consistência ideal”.

“Tivemos momentos de qualidade, não tivemos foi a consistência que temos de ter”, assinalou.

O treinador disse que o “grande objetivo” do Santa Clara é apresentar uma equipa “competitiva” quando “muitos jogadores estão no período de adaptação”.

Mário Silva alertou ainda que o Boavista vai aparecer “confiante” no encontro, uma vez que vem de uma vitória conseguida no terreno do Portimonense (1-0).

“De certeza a absoluta que vai ser um jogo difícil contra uma equipa que está confiante face à última vitória que conquistou fora de portas num jogo de grau de dificuldade elevado. Acredito que vai ser um jogo muito competitivo e muito difícil para nós”, salientou.

O técnico de 45 anos elogiou os novos reforços do Santa Clara, destacando a importância de existir um “equilíbrio” entre “juventude” e “experiência” no plantel.

“Neste momento fala-se na hipotética vinda de um e de outro e de outro, mas a minha preocupação é única e exclusivamente como quem cá está”, reforçou.

Face ao “contexto” do Santa Clara, Mário Silva reconheceu a necessidade de construir um “plantel mais extenso do que o normal”.

“Quando se está no clube que não tem equipa B ou equipa sub-23 (...) é necessário ter um plantel mais extenso. Se me perguntar a mim se é o ideal, é questionável. Mas neste contexto é necessário. A época é muito longa”, apontou.

Classificando a pré-época como um “pouco atribulada” devido às mudanças no plantel, o treinador avisou que a estabilidade vai decorrer a “partir do momento em que fechar o mercado” de transferências o que, na sua opinião, já devia ter acontecido.

“O ideal era que o mercado fechasse mais cedo porque entrar no campeonato com o mercado aberto é sempre complicado. Não só para entradas como para saídas. Não é só no Santa Clara, é em todos os clubes”, defendeu.

Para esta época, o Santa Clara oficializou a contratação de Tomás Domingos (proveniente do Mafra), Martim Maia (ex-Amora), Ricardo Silva (ex-FC Porto B), Xavi Quintillà (ex-Villareal), Rodrigo Valente (ex-Estoril), Andrezinho (do FC DAC 1904), de Bicalho e Gabriel Silva (ambos por empréstimo do Palmeiras), Bobsin (do Grémio), Adriano e Paulo Eduardo (ex-Cruzeiro), Rildo (do Grémio), de Bruno Almeida (emprestado pelo Trofense) e de João Lima (proveniente do Al-Wahda).

Em sentido inverso, abandonaram os Açores os jogadores Nené, Lincoln, Cryzan, Mikel Villanueva, Bouldini, Hidemasa Morita e Júlio Romão.

O Santa Clara, com um ponto, e o Boavista, com três, vão medir forças no estádio do Bessa no próximo domingo, às 15:30, em jogo da segunda jornada da I Liga de futebol.

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