Após a derrota frente ao Sp. Braga (1-0) este domingo, o técnico do Chaves, Luís Castro, considerou que a sua equipa conseguiu equilibrar a partida depois de uma primeira parte dominada pelo adversário. Porém, o golo dos bracarenses acabou por deixar os flavienses "ansiosos", segundo o treinador.
"Os resultados são o que são. Sofremos um golo e não marcámos nenhum, mas trabalhámos tanto como o Sp. Braga, que teve supremacia na primeira parte, bem evidenciada na posse de bola, e poderia estar em vantagem nessa fase, embora a primeira ocasião nos tivesse pertencido. O segundo tempo foi mais controlado por nós, a jogar no meio-campo do adversário, mas sofremos o golo de canto. Arriscámos tudo para chegar mais à frente, mas a equipa acusou ansiedade e alguma pressão do lugar que ocupa na tabela [15.º] e não teve o discernimento necessário para pôr o jogo no meio-campo do Sp. Braga com outra clarividência", analisou.
O desaire em Braga foi o segundo consecutivo dos flavienses, que foram goleados na última jornada, frente ao Sporting (5-1). Luís Castro, que vê a sua equipa dois pontos acima da linha de água, admitiu alguma incerteza na forma como os seus jogadores vão reagir ao momento, esperando que a pressão seja em si mesmo.
"A reação vai depender muito de como sentirmos o peso desta derrota. As saídas a Alvalade e a Braga para equipas abaixo do quarto lugar são muito complexas. Não quer dizer que se dê por perdidos os pontos, mas são muito difíceis, ainda para mais pela posição que ocupamos, quando não temos pontos sentimo-nos mais pressionados. Vamos ver daqui para a frente, espero que os jogadores não sintam a pressão, deixem-na para o treinador, e ponham em campo toda a qualidade que têm", concluiu.
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