Luís Castro foi esta segunda-feira apresentado como sucessor de Nuno Capucho no comando técnico do Rio Ave e explicou as razões que o levaram a rumar a Vila do Conde, deixando o FC Porto B.

"Com os jogadores que promovemos para a equipa A, com o título da II Liga e até com o Dragão de Ouro, senti que no FC Porto a obra estava feita", realçou o técnico em conferência de imprensa.

Questionado acerca do sistema de jogo a implantar na equipa vila-condense, Luís Castro explicou que os planos poderão sofrer ajustes em função dos jogadores que integram o plantel.

"O percurso que traçamos pode ter alguns desvios. Uma coisa é conhecer o plantel por fora, outra é por dentro. Se sentir que o meu modelo é bem aceite, vamos caminhar com ele. Se perceber que há algo que possa potenciar mais e ir por outro caminho, vamos por aí. Será sempre em função dos jogadores. Acredito que sejam maleáveis e flexíveis e vai depender muito destes primeiros dias".

Luís Castro deixou ainda uma palavra a Nuno Capucho, a quem sucede no comando técnico do Rio Ave e que, tal como Castro, tem também um passado ligado ao FC Porto.

"Substituir um colega e um amigo é sempre diferente na nossa carreira. Desejo as máximas felicidades ao Capucho. Certamente a sua qualidade irá prevalecer", comentou.

Luís Castro assinou com o Rio Ave um contrato válido até ao final da temporada.