Luciano Gonçalves afirmou, esta terça-feira, que o videoárbitro é uma realidade que se vai manter e expandir no futebol mundial. O presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF). Na Conferência Videoárbitro: A tecnologia ao serviço da verdade desportiva que decorreu na Escola Maria Amália Vaz de Carvalho, em Lisboa, o dirigente crê que a tecnologia ligada ao videoárbitro estará em todos os campeonatos num espaço compreendido entre dois/três anos.
"O videoárbitro veio para ficar. Não tenho dúvidas de que daqui a dois/três anos será normal em todo o futebol. Duvido que haja campeonatos que não tenham Videoárbitro. A forma como será aceite é que vai variar dependendo das cultura desportivas. Os nossos hábitos em Portugal tem sido considerados como bons".
O presidente da APAF admite, no entanto, que vão continuar a existir erros de arbitragem, uma vez que os jogos de futebol continuarão a ser ajuizados por humanos. Para Luciano Gonçalves, é importante que se entenda que apenas algumas decisões é que são avaliadas pelo videoárbitro.
"A arbitragem quer ser positiva para o futebol. O videoárbitro não veio para anular todas as decisões que estão inerentes a um jogo de futebol. O VAR veio para alterar as más decisões claras que existam porque o futebol terá sempre erros enquanto for arbitrado por humanos".
Recorde-se de que o videoárbitro está no ano de estreia em Portugal. As novas tecnologias são um elemento novo na arbitragem esta temporada e a Primeira Liga é um dos pioneiros na introdução no futebol mundial. Todos os encontros do campeonato em Portugal são acompanhados por dois videoárbitros na Cidade do Futebol, em Oeiras.
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