O Sporting recebeu e venceu o Paços de Ferreira por 1-0. Com este triunfo, os leões colam-se provisoriamente ao terceiro lugar ocupado pelo SC Braga.
Um mês e quatro dias depois, o Sporting regressou a Alvalade, num clima de silêncio e estranheza no covil do leão.
Relativamente a Guimarães, Rúben Amorim optou por mudar duas 'pedras': Mathieu e Battaglia
saíram da equipa. O defesa francês ficou de fora por opção. Já Battaglia falhou a partida devido a uma mialgia na coxa direita. Entraram para os seus lugares Borja e Wendel.
Já a equipa de Pepa apresentou-se muito desfalcada no reduto dos verdes e brancos. No Paços, saíram Baixinho, Eustáquio, Luiz Carlos, Hélder Ferreira e Bruno Teles do onze e entraram Murillo, Maracás, Oleg, Diaby e Vasco Rocha.
Os primeiros minutos da partida foram marcados por uma profunda monotonia, com uma Sporting com a iniciativa de jogo e com o Paços de Ferreira lá atrás a não exercer grande pressão.
Os leões com a iniciativa de jogo, tentaram criar dificuldades à defensiva pacence, mas sem grande esclarecimento.
O primeiro sinal da partida foi dado por Camacho, num remate ao lado: Era a nota dominante, o desacerto, num encontro tristonho, e com os jogadores de ambas as equipas demasiado inoperantes e sem vontade para grandes rasgos.
Tudo se fazia devagar, devagarinho. Os tiros ao alvo era uma raridade, um remato frouxo de Jovane para defesa fácil de Ricardo Ribeiro é um desses exemplos. Era o antídoto do Sporting para tentar contrariar a equipa de Pepa, que estava mito compacta na defesa.
Com a desinspiração leonina, o Paços começou a pouco e pouco a soltar-se. Aos 32´, apareceu a primeira situação de perigo do jogo e para os visitantes. Murilo não conseguiu emendar com sucesso o cruzamento de Amaral quando estava em excelente posição.
A provocação aos donos da casa fez o leão engolir em seco, e um jogador verde e branco apareceu pela primeira vez no jogo na cara do golo. Passe com doçura de Vietto a isolar Sporar que arrancou com a bola dominada, mas atirou para as nuvens.
Em cima do intervalo, contrariedade e das grandes para Rúben Amorim, com a saída de Vietto por lesão e para a entrada de Plata.
Chegava assim o descanso, nuns 45 minutos que não deixaram saudades. O jogo jogado não apagou o cenário desolador das bancadas.
Pedia-se outra alma aos de verde e de amarelo. O segundo tempo teve o condão de trazer mais dinâmica e algum perfume. Ao minuto 50´, Jovane tentou criar obra de arte, com lance individual em que passou por um adversário e depois endossou a bola em Sporar, que atirou ao lado da baliza.
Começou finalmente a ver-se sinais de futebol em Alvalade. O ritmo acelerava de ambos os lados, mas faltava a alegria do desporto rei-
Acabou por ser Jovane a dar um pontapé de monotonia, com um livre irrepreensível (64´), com a bola a bater na barra antes de entrar.
O Paços, mais com o coração do que com a cabeça foi à procura do prejuízo. De um lado, o Sporting tentava resistir. Do outro, os castores a procurar o ponto.
Os 'castores' ainda vislumbraram a possibilidade do empate, depois de Rui Costa ter assinalado grande penalidade, mas o árbitro acabou por reverter a decisão.
Depois, ao minuto 79´, foi Luís Maximiliano a evitar o pior para o Sporting com duas grandes defesas. Primeiro a remate de Douglas Tanque e depois numa recarga.
Nos minutos finais, com o Sporting em sofrimento, Amorim ainda refrescou com as entradas de Eduardo, Nuno Mendes e Chico Geraldes.
Mesmo a fechar o jogo, ao minuto 97´, Jovane atirou com um estrondo à barra
Vitória arrancada a ferros no Sporting, que assim iguala provisoriamente o Braga no terceiro lugar.
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