O presidente do Paris Saint-Germain, Nasser Al-Khelaifi, manifestou hoje “orgulho” pela ligação do clube francês a Portugal e prometeu que a relação entre a instituição que comanda e o país continuará a estreitar-se.
O empresário, CEO do QSI, fundo de investimentos ligado ao governo do Qatar, país do qual é natural, participou como orador por videoconferência no fórum Football Talks, organizado pela Federação Portuguesa de Futebol na Cidade do Futebol, em Oeiras, e mostrou-se otimista sobre o futuro da modalidade.
“Estamos muito otimistas, o futuro do futebol é brilhante. Acho que o futebol em si tem a sua cultura, é algo tradicional, mas devemos pensar fora da caixa. Temos de ser mais criativos. Mesmo durante o período de covid-19, os jogos foram um grande sucesso,” lembrou Al-Khelaifi.
O líder do clube parisiense deixou evidente o seu profundo respeito por Portugal e o seu futebol: “O PSG sempre incluiu Portugal e os portugueses – uma das nossas lendas está aí na conferência convosco, Pauleta, um dos grandes pontas-de-lança da história do nosso clube. Temos o Danilo e vários outros jogadores portugueses, há uma ligação forte com Portugal e sentimos orgulho nisso," salientou.
“Portugal tem um número impressionante de talentos. Vocês ganharam o Europeu de 2016, foram à final do Europeu de 2004... são um dos melhores países da Europa, sem dúvida, e a ligação vai ficar mais forte,” prometeu Nasser Al-Khelaifi.
O responsável máximo pelo PSG vincou ainda a sua posição contra o projeto da Superliga Europeia, que apelidou de "Não-Superliga", mostrando-se satisfeito pelo novo modelo apresentado pela Liga dos Campeões, cuja “fórmula já mostrou aumentar em 150% o número de adeptos e está a ser um sucesso enorme ainda antes de a prova começar".
“Temos de respeitar os adeptos, os media também, o ecossistema do futebol é muito maior do que alguns clubes. Eu e os meus colegas da Associação Europeia de Clubes não somos a favor da Superliga e isso ajuda a proteger os clubes médios e pequenos. É importante que estes continuem a desenvolver-se, que possam jogar a Champions e tornarem-se clubes grandes. Um clube médio ou pequeno pode tornar-se grande de repente” considerou Al-Khelaifi.
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