Leonardo Jardim foi hoje homenageado na Câmara Municipal de Santa Cruz, a terra onde cresceu e onde deu os primeiros passos no futebol, primeiro como futebolista e depois como treinador.
O técnico do Mónaco recebeu a chave da cidade por parte do presidente da autarquia, Filipe Sousa, que já havia entregado o galardão aos pais de Leonardo Jardim a 25 de julho, o dia do concelho.
Na hora da homenagem, Leonardo agradeceu a honra da distinção e recordou muitas caras antigas que o viram a crescer na zona de Santa Cruz.
"É com muito orgulho e satisfação que recebo esta homenagem da Câmara, mas, ao mesmo tempo, para rever muitas das pessoas que estão aqui e que são parte da minha vida, como jovem, como aluno da escola, como jogador de futebol da formação do Santacruzense e como homem de Santa Cruz", destacou.
O técnico disse ainda ser uma "responsabilidade" elevar o nome de Santa Cruz e da Madeira "cada vez mais", palavras proferidas antes de assinar o livro de honra.
O presidente Câmara Municipal de Santa Cruz, Filipe Sousa, agradeceu a presença de Leonardo Jardim e lembrou uma frase proferida pelo mesmo após a conquista da liga francesa pelo Mónaco no mês de maio.
"Não é preciso jogar dentro do campo para sermos campeões", afirmou, pedindo de seguida uma enorme salva de palmas para o homenageado.
Leonardo Jardim, de 42 anos, nasceu na Venezuela, mas mudou-se para a Madeira ainda na infância.
Iniciou a carreira de treinador na formação do Santacruzense, a meio da década de 1990, passando depois como adjunto de vários emblemas madeirenses até se tornar treinador do Camacha em 2003.
Passou depois por Desportivo de Chaves, Beira-Mar e Sporting de Braga, sagrando-se depois campeão grego no Olympiakos na temporada 2012/13.
Esteve um ano no Sporting e rumou ao Mónaco em 2014, tendo conquistado este ano a liga francesa, ao final da terceira época, quebrando o ‘jejum’ de 17 anos do emblema do principado, contando com a ajuda dos internacionais portugueses Bernardo Silva e João Moutinho, além de outras figuras como Radamel Falcao e Kylian Mbappé.
Nota ainda para a presença de José Barros, adjunto de Leonardo Jardim no Mónaco, que também foi treinador do Camacha.
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