O Sporting venceu o Portimonense por 2-0 e segue firme na liderança da Liga. Tem agora 13 pontos de vantagem, à condição, sobre o FC Porto.
Noite de tempestade em Lisboa, mas este leão nem de água fria tem medo e acabou por dançar à chuva frente ao Portimonense. Os algarvios até vinham de um bom momento, somando apenas duas derrotas nos últimos seis jogos, mas nada parece quebrar o ímpeto do líder. Mesmo com três jogadores (Nuno Santos, Matheus Nunes e Coates) em risco de falharem o clássico no Dragão, Amorim fez apenas uma alteração no onze. Lançou Nuno Santos para o lugar de Paulinho (que nem no banco se sentou devido a um problema físico).
O histórico não era favorável, o Portimonense somava em Alvalade 17 jogos e outras tantas derrotas em Alvalade. Acabou por somar o seu 18.º jogo a perder no reduto do leão.
Nos minutos iniciais, o conjunto orientado por Paulo Sérgio não quis virar a cara à luta e foi mesmo a primeira equipa a aproximar-se da área adversária e ganhou logo um canto nos primeiros minutos. Mas a resposta surgiu logo a seguir com uma rápida transição leonina, que culminou num cruzamento que Nuno Santos não conseguiu emendar da melhor forma.
O algarvios tentavam fechar os espaços com uma linha de cinco, com um extremo a baixar para ajudar na missão defensiva. Mas por outro lado, o Sporting desde o momento inicial voltou a impor o seu ADN, com uma pressão muito forte sobre o portador da bola o que provocava o erro do adversário.
E não foi durante muito tempo que a equipa de Paulo Sérgio conseguiu conter o ímpeto leonino. Nuno Santos colocou Samuel à prova com um remate já de ângulo apertado. A pressão dava frutos e por muito pouco Tiago Tomás não finalizou para o fundo da baliza, depois de solicitação de Palhinha, mas o lance foi anulado por fora de jogo.
Com o Portimonense incapaz de estancar o caudal ofensivo dos leões, o Sporting chegou ao golo, num lance construído pelos dois centrais. Ao minuto 27´, numa bola parada de Pedro Gonçalves, Coates desviou e Feddal à segunda inaugurou o marcador. Apenas cinco minutos volvidos, os leões dilataram a vantagem com o forte 'pressing' a voltar a dar frutos. Lucas aliviou mal, Nuno Santos recuperou a bola e rematou rasteiro para o fundo da baliza.
Mas o Portimonense não estava KO no jogo. E mesmo na 'piscina' de Alvalade face à chuva que caía com grande intensidade, os algarvios, mesmo com um bloco baixo, tentaram aproximar-se da baliza de Ádan. Ao minuto 33´ cheirou a golo. Beto falhou face à Ádan após cruzamento de Henrique.
Com o leão em vantagem, o Portimonense tinha que se mostrar mais afoito se queria dividir o jogo. Antes do intervalo ainda colocou a bola na baliza, por Dener, mas o golo foi anulado por fora de jogo.
Na segunda parte, praticamente deixaram de haver condições para a prática do futebol. Face à incapacidade de se jogar bonito, face ao relvado encharcado, valia a perseverança e a capacidade de luta dos jogadores. O Portimonense tentava tomar a iniciativa, com o Sporting a querer aproveitar as transições ofensivas.
Logo a abrir o segundo tempo, o terceiro esteve à vista, com um remate de Nuno Mendes depois de solicitação de Nuno Santos. Por outro lado, os verdes e brancos iam mantendo a baliza em branco - não é por acaso que o Sporting leva apenas 10 golos sofridos no campeonato.
Ao minuto 68´, o Portimonense quase marcou. Na sequência de um livre, Willyan cabeceou por cima. Na resposta, Pedro Gonçalves teve hipótese para visar a baliza, mas atirou ao lado.
Nos minutos finais, as duas equipas tentaram ferir-se de parte a parte. Jovane quis que Tabata marcasse à antiga equipa mas Samuel negou-lhe os intentos. No último lance de perigo do jogo, Beto cabeceou para as mãos de Ádan.
Mais um triunfo para o Sporting que aproveitou da melhor forma os erros individuais do adversário. Para já, os leões vão dormir com 13 pontos de vantagem sobre o FC Porto que só joga na segunda-feira.
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