Bruno Lage, treinador do Benfica, fez esta sexta-feira a conferência de imprensa de antevisão ao confronto de sábado com o Vitória de Setúbal, a contar para a sétima jornada do campeonato nacional.
O técnico setubalense foi questionado sobre a contratação de Jorge Silas para o cargo de treinador da equipa principal do Sporting, e recusou falar em poupanças no jogo deste sábado a pensar na deslocação ao terreno do Zenit para a Liga dos Campeões.
Silas no Sporting: "Gosto de falar de tudo, mas estamos a falar do jogo com o Vitória de Setúbal e do momento atual do Benfica. O percurso do Silas fala por ele. Se o Sporting entendeu que fosse o homem certo, terá máxima competência."
Boa exibição para galvanizar: "É essa a nossa intenção. A minha forma de trabalhar leva-me a isso. Exigência máxima dos adeptos, exigência máxima do treinador com os jogadores, máxima responsabilidade para quem trabalha nesta equipa. De todos um. Apoiem os jogadores, deem-lhe o conforto necessário para que percebam o momento. Todos juntos seremos mais fortes. No final, quando entenderem, estarei sempre aqui como o rosto do insucesso. Até lá, se faz sentido o lema do Benfica, é agora. Vejo o trabalho diário dos adeptos, queremos mais do que ninguém jogar bem e temos tido um registo que nem toda a gente valoriza, mas nós percebemos o caminho e o tempo que teremos que ter para o voltar a fazer. Continuem a apoiar os jogadores e cá estarei na frente, para ser o responsável de qualquer insucesso. Tudo aquilo que fazem em campo sou eu que lhes peço."
Poupar a pensar na deslocação à Rússia: "É um jogo de cada vez. Temos de vencer este jogo porque a sequência de resultados, exibições e rendimento é que nos leva ao registo que pretendemos que é de continuidade."
Regresso de Gabriel: "Não gosto de evidenciar ninguém, mas há jogadores que, pelas suas caraterísticas, trazem coisas ao grupo que permite que o coletivo tenha outros argumentos. Outro jogador na mesma posição pode não ser tão rápido a chegar e a obrigar o adversário a jogar. Isto depende sempre da maneira como queremos jogar. Quando perdemos a bola, temos um trabalho a fazer, e temos de decidir como é feita a transição. É tudo em função das nossas decisões, mas a nossa estratégia de cada jogo vai de encontro às caraterísticas dos jogadores."
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