Após perder com o SC Braga por 2-1, com o golo dos arsenalistas a surgir já na fase final do encontro, José Mota não escondeu a frustração. Para o técnico do Farense, o lance capital foi o primeiro golo dos guerreiros que, segundo o próprio, nasce de uma ação irregular.

"O primeiro golo do Braga foi marcado a partir de uma bola que saiu pela linha lateral próxima ao banco do Farense, no lado esquerdo do campo. O lançamento foi realizado próximo ao banco do Braga, a mais de 30 metros de onde a bola saiu, no lado esquerdo do campo, próximo ao banco do Braga. Não sei se este lance prejudica ou ajuda, mas 30 metros de diferença? No outro meio campo? Um lançamento feito a 30 metros de distância e isso é aceitável? Essa foi a diferença no jogo, esteve aí."

Visivelmente frustrado, o experiente treinador foi mais longe e lamentou o sucedido.

"Não vale a pena estudar, preparar a lição e os alunos durante a semana para chegarem aqui e serem confrontados com um lançamento a 30 metros de onde a bola saiu. Na semana passada, foi-nos anulado um golo limpo. Para uns, tudo é dado; para os outros, têm de trabalhar muito. Não há respostas do árbitro, não há respostas para nada. Estou a falar aqui para quem? Para ninguém. Mas vocês também não mencionaram isso".

Sobre o que falta da época e o sofrimento causado pela derrota, José Mota garante que a equipa não desiste e que, da sua parte, dirá sempre o que pensa.

"Amigos, alguns estão aqui para sofrer, outros para colher os frutos. Estamos aqui de cabeça erguida. Quando não há justiça, direi sempre o que sinto. Um lançamento 30 metros à frente?", concluiu José Mota.

Eis o resumo alargado do encontro.