O Farense perdeu por 2-1 na visita ao terreno do FC Porto, em encontro da 5.ª jornada da I Liga 24/25 e no final da partida o treinador do conjunto algarvio, José Mota, teceu duras críticas à arbitragem, criticando as decisões tomadas nos lances dos dois golos dos dragões.
"O FC Porto dispensa apresentações, tínhamos de ser solidários e ter qualidade de jogo mas nem sempre foi possível. o FC Porto pressionou muito. Estávamos a equilibrar, tivemos dificuldades em jogar futebol mais apoiado mas estávamos a equilibrar embora o FC Porto com mais bola. A equipa estava solidária mas foi pena que não tivéssemos saído com mais critério. O jogo estava a correr para nós de feição até ao intervalo e pensámos que com o desgaste do FC Porto e alterações nossas pudéssemos jogar mais no meio-campo do FC Porto no segundo tempo", começou por dizer.
"Mas veio logo o golo do FC Porto... até me custa falar, mais uma vez. Veio o golo do FC Porto, uma grande penalidade, hoje não estava a chover mas caída do céu. Viemos novamente para cima do jogo, conseguimos o empate e quando pensava que podíamos ser mais agressivos ofensivamente aparecesse o segundo golo onde perguntou onde está o VAR. Não há faltas para o Farense. Um pisão enorme sobre o Poloni. Vamos continuando a assobiar para o lado. Pergunto se acham que é penálti e pergunto também se não existiu um pisão sobre Poloni no segundo golo do FC Porto. Isto pesa muito e faz a diferença para quem trabalhou toda a semana", prosseguiu.
"Para a próxima o melhor é nem sequer dar conferências, pois andamos na mesma ladainha, conversa para boi dormir, e chegamos ao jogo e acontecem estas situações. Se viesse de outro país diria algo de surpreendente, nomeadamente a forma como se ganha ou perde jogo. Faço 25 anos de treinador e já sei. Há 25 anos era assim e vai manter-se. Há 25 anos defrontei o pai do treinador do FC Porto e era assim. Já defrontei o pai, hoje o filho e mudou muito pouco o futebol português. O VAR só vê para alguns", acusou.
Vi que não é penálti e há pisão. Mas eu devo ver de mais. Não é justo. Fizemos 600 quilómetros e depois acontece isto. Isto revolta-me muito.", terminou, na flash interview à Sport TV, após o apito final.
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