O especialista em direito desportivo afastou o cenário de tese de corrupção nas ofertas do Benfica aos árbitros, que foram denunciadas por Bruno de Carvalho.

“Não é apenas o valor que está em causa. Primeiro, é preciso que as ofertas não sejam consideradas simbólicas ou de cortesia. O segundo aspeto é que as ofertas sejam acompanhadas de solicitação a árbitro ou dirigente de arbitragem para que venha a falsear resultado. E, ainda mais, é necessário que na prática venha a verificar-se”, disse José Manuel Meirim à CMTV.

O especialista referiu ainda que não faz sentido falar em multas ao clube da Luz.

"Há diversas possibilidades, mas o que está em cima da mesa e para onde estão apontados os holofotes é a descida de divisão. Não acredito nela. O que deu o mote à intervenção da FPF e do Ministério Público foram as declarações do presidente do Sporting. Ele saberá que um processo disciplinar deste tipo precisa de um tempo muito mais alargado", disse.