Jonas deixou o Benfica em 2019 como campeão mas os derradeiros meses de 'águia ao peito' foram conseguidos a custa de muito sacrifício. Em entrevista ao portal brasileiro 'UOL Esporte', o antigo atacante revelou como foram difíceis os últimos dias no Benfica por causa da lesão nas costas.

"Foram quatro meses de muita dor, havia várias vezes que eu nem treinava, ficava só a fazer fisioterapia. Na Liga Europa eu nem viajava por ter de ir de avião face às más posições para as minhas costas. Foi terrível, mas valeu a pena, fomos campeões", lembrou o avançado.

O 'Pistolas', como era conhecido, queria deixar os relvados em janeiro de 2019 mas Bruno Lage, que pegou na equipa sénior do Benfica nesse mês, convenceu-o a ficar mais seis meses.

"Em janeiro de 2019 estava praticamente acabado, queria terminar a minha carreira, essa é a verdade. Eu vinha a sofrer com lesões nas costas já há uns dois anos, não consegui fazer nada, [...] tinha chegado no limite. Disse-lhes que já tinha dado tudo o que podia, mas era um momento difícil na temporada. O Benfica tinha mudado o treinador, [...] . Tivemos uma uma conversa muito boa, muito franca. Ele disse que iria me ajudar, mas pediu para eu ficar por ser muito experiente, pelo respeito. [...] Foram quatro meses de muito sacrifício de minha parte, da parte do treinador. Valeu a pena, fomos coroados com o título nacional e hoje vejo e sei que valeu o esforço", relembra o ex-jogador do Benfica.

No Benfica, Jonas venceu quatro campeonatos em cinco anos mas a história até podia ter sido diferente. Enquanto esteve na Luz, o avançado, agora com 36 anos, foi muito assediado por alguns emblemas brasileiros, como o Grêmio e o Palmeiras. Renato Gaúcho, técnico do 'tricolor' de Porto Alegre tentou fazer o jogador voltar ao Grêmio mas Jonas já tinha decidido terminar a carreira no Benfica.