Apesar de o momento das duas equipas não estar à altura das suas histórias, a verdade é que um Belenenses-Sporting ainda é um dérbi da capital. Não um dérbi como antigamente, mas ainda assim um jogo histórico. Ambas estão obrigadas a conquistar os três pontos, por razões bem diferentes: o Sporting para manter o quarto lugar e ficar a nove pontos do FC Porto. Sonhar não custa. Ao Belenenses, cada vez mais lanterna vermelha, resta-lhe a honra e uma vitória sobre os leões é sempre grandioso.
O jogo tem decorrido de forma aberta, com o Sporting, no entanto, a mostrar mais ambição e sempre mais perto da baliza adversária. Os homens de António Conceição se se pensava que iam colocar os “autocarros” à frente da baliza, desenganemo-nos. Tentam jogar de igual para igual, mas não com tanta facilidade de passar para lá do meio campo.
Se não vai lá de bola corrida, vai de bola parada. Aos 31 minutos, Beto bateu o livre para a cabeça de Lima com a bola a passar perto. Logo depois (39’) Zé Pedro cobrou o livre à entrada da área e novamente a bola a passar perto.
Mas pertenceram ao Sporting as melhores oportunidades, com Veloso, Moutinho, Yannick e Izmailov muito trabalhadores. Logo aos quatro minutos, boa jogada de entendimento entre Izmailov e Abel, na direita, com este a cruzar para Liedson rematar de primeira. Bruno Vale estava atento. Aos 18’, Miguel Veloso tentou o remate de longe, mas novamente Bruno Vale a negar o golo.
Aos 21’, momento polémico do jogo. Liedson, lançado por Moutinho, fura a defensiva contrária, mas é travado. Os leões reclamam grande penalidade, mas Hugo Miguel assinalo, antes, falta atacante.
O Sporting esteve sempre mais perto do golo, mas vai para intervalo empatado a zero.
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