A noite de ontem foi muito concorrida no posto da GNR do Montijo. Depois das agressões na Academia de Alcochete, quase todo o plantel do Sporting, Jorge Jesus, Nélson Pereira e Mário Monteiro, elementos da equipa técnica, bem como Manuel Fernandes, diretor do 'scouting', deslocaram-se a esta esquadra para apresentarem queixas-crimes contra os autores das agressões.
O jornal 'A Bola' escreve esta quarta-feira que este foi o primeiro passo para a rescisão do contrato com justa causa, por falta de condições psicológicas para desempenhar o seu trabalho. Apesar de Jaime Marta Soares, presidente da Mesa da Assembleia Geral do clube, ter garantido que nenhum jogador transmitiu que queria sair, a verdade é que, adianta o desportivo, são vários os atletas que estão a ponderar abandonar Alvalade.
A mesma publicação acrescenta que há uma certa revolta do plantel leonino contra o presidente Bruno de Carvalho. O jornal adianta que, logo após as agressões, alguns jogadores pensaram que o dirigente pudesse estar por detrás desta situação. Já com o ambiente menos tenso, os atletas acreditam, ainda assim, que o presidente é o autor moral do ocorrido.
Os momentos de terror que se viveram em Alcochete fizeram o avançado holandês Bas Dost dizer que já não queria jogar mais nem Sporting, nem em Portugal. Também o médio Bruno Fernandes disse à sua mulher e filha para irem de imediato para a cidade do Porto. Já outros atletas contactaram os seus empresários, dando conta da sua vontade em abandonar o clube de Alvalade.
Refira-se que o grupo de agressores ameaçou os jogadores do plantel leonino, afirmando que sabiam as suas moradas, as matrículas dos seus carros e que escola frequentavam os seus filhos.
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