João Pedro e David Sualehe, jogadores do Paços de Ferreira que foram identificados pela polícia por marcarem presença numa festa ilegal, em Ofir, foram esta manhã presentes ao Tribunal de Esposende, não tendo prestado declarações.
O advogado dos dois jogadores, Tiago Morgado, afirmou que os jogadores vão agora esperar pela notificação do Ministério Público, considerando que não houve prática de qualquer crime.
"O que posso dizer é que relativamente aos arguidos, foram ouvidos em sede de inquérito, não prestaram declarações e agora vamos aguardar por uma notificação do Ministério Público, que na minha opinião não foi perpetrado qualquer tipo de crime", disse, em declarações à RTP.
Admitindo que os dois jogadores se mostraram arrependidos, o advogado considerou que tudo se trata de uma questão moral, não criminal.
"Estou convencido de que não há qualquer tipo de crime praticado. É moralmente, é o que se trata. (...) Não é crime porque não ainda foram notificados com qualquer tipo de contraordenação. Em termos jurídicos, existem varias decisões que dizem que é inconstitucional qualquer aplicação da prática de desobediência", acrescentou.
Tiago Morgado concluiu afirmando que o futuro do caso está agora nas mãos da procuradora.
"Está nas mãos da procuradora, se vai ser submetido a julgamento ou não. Não há matéria para isso", rematou.
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