José Paulo Ribeiro, secretário de Estado da Juventude e do Desporto, negou quaisquer pressões para a destituição de Augusto Baganha da presidência do IPDJ (Instituto Português do Desporto e da Juventude).
Isto como resposta às declarações ao Augusto Baganha que na terça-feira avançara que a sua saída se devia a um castigo aplicado ao Benfica.
"É absolutamente falo. A dissolução do Conselho Diretivo do IPDJ teve a ver com novas orientações públicas", sustentou o Secretário de Estado em declarações à SIC Notícias.
João Paulo Rebelo lembra a recente criação da Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto, como uma mudança que, de acordo com o Secretário de Estado, Baganha não seria o líder indicado para iniciar esta mudança de orientação.
Em relações às declarações de ex-presidente do IPDJ sobre o seu sucessor no cargo e ex-colega na direção Vítor Pataco, acusado por Baganha de beneficiar o Benfica em processos pendentes, João Paulo Rebelo classifica as declarações como "lamentáveis e chocantes".
João Paulo Rebelo diz que Pataco vai avançar com o despacho contra o Benfica, no âmbito do processo que recentemente levou à interdição do Estádio da Luz por uma partida. Justifica ainda que a nega do agora presidente do IPDJ para assinar o processo se deveu ao facto do documento ter chegado às mãos de Pataco pouco tempo depois deste ter chegado de férias e sem conhecer os fundamentos.
"O processo só lhe voltou para as mãos a 21 de março de 2017 e foi remetido para Augusto Baganha".
João Paulo Rebelo apontou o dedo a Augusto Baganha por "insinuações de conluios". "Mesmo num quadro de instabilidade pessoal não é desculpável", alertou.
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