O presidente do Boavista disse na segunda-feira que o clube "está numa boa posição para conseguir um bom contrato" com a venda dos direitos dos jogos de futebol, porque "teve o cuidado de se posicionar no momento certo".
João Loureiro, que falava após ter sido empossado presidente do clube na sequência das eleições para os corpos sociais realizadas na segunda-feira, referiu que o clube "está em negociações" e, se conseguir um novo contrato, "ele só vai ter efeitos práticos a partir da próxima época".
"O nosso contrato (com a Sport TV) acaba no fim desta época e a maioria dos outros clubes acaba os seus contratos apenas em 2018 e claro que isso deixa-nos numa 'pole-position' nas negociações com os operadores televisivos", notou João Loureiro.
Depois do Benfica, que chegou a acordo com a NOS para a venda dos seus direitos televisivos por 400 milhões de euros, seguiram-se o FC Porto (457,5 milhões com a MEO) e o Sporting (446 milhões com a NOS), o Boavista espera obter "um bom contrato".
João Loureiro afirmou também, sobre os valores envolvidos até o momento com a venda dos direitos televisivos, que "tudo o que seja dinheiro a entrar no futebol é positivo, porque mesmo o dinheiro que possa entrar nos grandes depois indiretamente acaba por beneficiar os outros", dando como exemplo a compra de jogadores.
O líder 'axadrezado' disse ainda que "todos vão acabar por beneficiar com isso", apesar do previsível desfasamento de valores entre os clubes grandes e os de menor dimensão, que "sempre existiu", nomeadamente, apontou, na atenção mediática.
"Os demais clubes vão beneficiar com isso. Não vão ficar prejudicados com isso. Posso falar do Boavista e, na minha opinião, o Boavista não vai ser prejudicado", considerou.
Sobre o papel da Liga de clubes neste negócio, João Loureiro respondeu: "Tem que perguntar ao senhor presidente. Não me meto nessa área."
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