João Lagos confirmou hoje à agência Lusa que exerceu o direito de preferência no processo de venda da SAD do futebol do Estoril-Praia, no âmbito de “um plano mais vasto” que visa a sua “reabilitação empresarial”.
“Eu tinha um direito de preferência numa futura transação e exerci-o”, disse João Lagos, confirmando que o valor da transação será de oito milhões de euros por 74 por cento das ações, mas sem revelar de que forma vai cobrir a proposta de compra da empresa inglesa Fidelis.
O empresário, que em 2010 vendeu a SAD estorilista aos brasileiros da Traffic, assinalou que “isto não é uma corrida qualquer para ver quem dá mais”, mas antes “o exercício do direito de preferência nas mesmas condições que as outras entidades ofereceram”.
“Se exercer o direito de preferência manterei as pessoas que lá estão, não farei grandes alterações [na atual estrutura da SAD do Estoril-Praia]. Será um processo de continuidade”, observou João Lagos, que tem até 30 de junho para pagar à Traffic.
O empresário explicou o facto de ter acionado a cláusula de preferência do contrato celebrado em 2010 se insere “num plano mais vasto” com vista à reabilitação da sua imagem, que “todos sabem que não anda boa”.
“Isto não é apenas pontapé na bola, faz parte de um plano mais vasto que tem a ver com a minha reabilitação empresarial e por ai fora”, precisou.
João Lagos foi diretor do Estoril Open durante 25 anos, mas antes da edição deste ano comunicou à entidade que gere o circuito profissional de ténis a incapacidade para continuar a organizar a prova, que em 2015 teve um novo organizador.
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