O treinador do Sporting, Jesualdo Ferreira, comentou esta sexta-feira as difíceis condições que encontrou para trabalhar no clube de Alvalade num ano marcado pela eleições antecipadas.
«Não me dá tranquilidade nenhuma. Tenho a consciência clara do trabalho que estou a fazer. É a única coisa que me dá total tranquilidade. Estou a fazer aquilo que tenho de fazer, que é aquilo que sei e devo fazer em circunstâncias difíceis, qualquer decisão que esteja a tomar, em qualquer jogo, será sempre com um grande risco, não é fácil. São questões que mexem comigo e que me agradam. Trabalho de consciência tranquila. Tudo aquilo que é o projeto de futuro do Sporting, as grandes decisões estratégicas não serão tomadas agora. As decisões de fundo irão pertencer a quem vier», afirmou Jesualdo Ferreira em conferência de imprensa.
«Vamos ter um jogo complicado»
Na véspera de defrontar o Gil Vicente, em jogo para a 19.ª jornada, o técnico dos leões reconhece que há muita coisa em jogo mas deixou a garantia de que há condições para vencer a equipa comandada por Paulo Alves.
«Vamos ter um jogo complicado, sobre isso não tenho dúvidas. Vamos de certeza fazer uma partida em que vamos pôr tudo lá dentro para ganhar, contra um adversário que joga bem, é aguerrido e fez um bom resultado no último jogo em casa. Temos condições para discutir o jogo com o Gil Vicente e ganhar», frisou o técnico leonino.
«Ficamos reduzidos aos jogadores que temos e é com eles que vamos para a guerra»
Jesualdo Ferreira comentou ainda a saída do defesa central brasileiro Xandão para os russos do Kuban Krasnodar e lançou algumas críticas ao alargamento do período de transferências para os emblemas russos até 28 de fevereiro.
«São regras que não consigo entender. A UEFA é que tem a força, mas não está nada bem, pois deixa-nos sem condições para encontrar soluções. Ficamos reduzidos aos jogadores que temos e é com eles que vamos para a guerra», sentenciou Jesualdo Ferreira.
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