Foi uma das conferencias mais rápidas da história do futebol, durando apenas 38 segundos.
Devido à presença de jornalistas do jornal "A Bola", Jesualdo quis mostrar-se solidário com o seu plantel no 'blackout' aos jornalistas do referido órgão de comunicação social e abandou a sala de conferência sem responder às perguntas dos restantes jornalistas.
«Meus senhores, na vida fui sempre solidário com as causas que entendo serem justas e correctas. Os meus jogadores, em comunicado que vocês conhecem, emitiram uma opinião e marcaram uma posição. Em nenhum momento, e porque acho justa e correcta, eu estaria fora dessa posição e não marcaria a minha solidariedade, que é total, em relação à minha equipa. Face a isto, eu encerrei minha presença hoje na conferência de imprensa», disse o técnico dos dragões.
Todos os jogadores do FC Porto decidiram não prestar declarações à comunicação social sempre que esteja presente um profissional do jornal "A Bola".
Esta decisão fica a dever-se a uma noticia publicada na edição de 3 de Janeiro deste jornal que dava conta de que, para além de Hulk e Sapunaru, também Helton, Fucile e Rodriguez tinham sido “apanhados” pelas câmaras de vigilância do túnel do Estádio da Luz, no jogo Benfica - FC Porto, de 20 de Dezembro, em cenas de violência com os 'stewards'.
Hulk e Sapunaru prestam hoje declarações sobre o caso à Comissão Disciplinar da Liga.
A conferência desta sexta-feira tinha como objectivo projectar o jogo de domingo, frente à União de Leiria, para a 15ª e última jornada da primeira volta do campeonato de futebol.
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