Jaime Marta Soares recebeu esta manhã a candidatura formalizada de Frederico Varandas. Em declarações aos jornalistas, o presidente da Mesa da Assembleia Geral aproveitou para deixar alguns conselhos aos restantes candidatos.
"Temos 48 horas para nos debruçar sobre a sua análise, o mesmo período que os candidatos têm para poder retificar o que houver a retificar para depois consolidar a candidatura. Espero que seja uma caminhada segura, de respeito entre todos os candidatos. Desejo que se discuta o Sporting, os projetos, as estratégias. Que não se entre em teimas pessoais. Acho que são pessoas dotadas de grande capacidade e sentimento de nobreza e de certeza que não haverá guerrilhas, que seriam prejudiciais ao Sporting e isso ninguém deseja", disse Jaime Marta Soares.
O presidente da MAG acrescentou ainda que "o que se deseja é que as pessoas pensem exclusivamente no Sporting e não numa questão de protagonismo até ao seu umbigo. Depois as urnas ditarão quem os sócios entendem que será o melhor para dirigir os destinos do clube. O Sporting é uma nau muito complexa de dirigir. Estou convencido que os candidatos têm essa consciência. Temos de restabelecer a paz que se deseja e se todos estivermos muito unidos rapidamente ultrapassaremos as dificuldades."
Sobre as candidaturas de Bruno de Carvalho e Carlos Vieira, Marta Soares sublinhou que a decisão não é sua. "É uma responsabilidade da Comissão de Fiscalização que tem toda a autonomia e o presidente da Mesa não interfere. Sou o único com legitimidade democrática, que fui eleito. Estou como supervisor e não tenho razão para não estar feliz com as escolhas das comissões de gestão e fiscalização assim como da SAD", afirmou Marta Soares.
"Não vou avançar nada que tenha de ser anunciado por quem tem essa responsabilidade. Se tiver de haver resposta a 3, 4 ou 5 de agosto é da responsabilidade da Comissão de fiscalização, é ela que terá de anunciar. Só tenho competência para executar as conclusões da Comissão. Se a Comissão disser que podem ser candidatos, o presidente da Mesa não colocará em causa. Se disseram que não estão em condições de ir às urnas, vou cumprir essa deliberação e não podem ir. São coisas de alta responsabilidade e não se pode deixar para amanhã o que se tem de fazer hoje. Tem de haver um conclusão antes do terminus da possibilidade de ir às urnas. Já informei a Comissão que desejo que seja assim. Irá, dentro do tempo útil, dar o seu veredicto às comissões a que chegaram", acrescentou.
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