“Já era hora de vencermos. Hoje ganhámos de maneira justa mesmo tendo sofrido até ao final. Não aproveitamos algumas situações de golo, mas acabou por ser uma justa vitória da equipa”, considerou o técnico espanhol.
Apesar da conquista dos três pontos, o Leixões não conseguiu ganhar margem aos mais directos adversários – Olhanense e Vitória de Setúbal venceram os respectivos encontros - e por isso mantêm-se abaixo da linha de água com a mesma diferença de cinco pontos das duas equipas.
“A distância mantém-se e nós tínhamos de fazer a nossa obrigação que era ganhar o jogo. Vamos tentar ganhar na jornada seguinte, pois não posso controlar o destino das outras equipas”, encarou o técnico do Leixões que lembrou ainda que “é muito complicado jogar-se na nossa situação sabendo que é obrigatório ganhar”.
Do lado da Naval, o treinador Augusto Inácio confirmou o adversário como um justo vencedor, no entanto, garante que não existe mão do seu jogador no lance que deu o golo ao Leixões.
“Não há mão. Mas se o árbitro decidiu é porque entendeu que o tinha de fazer. A vitória do Leixões é justa porque soube sofrer e marcar no momento ideal”, afirmou.
Augusto Inácio considerou “mal jogada” a primeira parte e encontrou na “falta de tranquilidade” o motivo da derrota da sua equipa.
"A primeira parte foi mal jogada para os sois lados. Se fosse espectador não gostaria de pagar bilhete nos primeiros 45 minutos. Poderíamos ter jogado mais tranquilos e faltou-nos profundidade depois de sofrermos o golo”, concluiu.
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