O Sporting recebeu e venceu esta noite o Boavista por categóricos 6-1 no Estádio José Alvalade. Os leões até começaram, bem cedo, por se ver a perder, mas conseguiram chegar ao empate em cima do intervalo e, depois, com uma segunda parte de sonho, acabaram a golear.
Gyokeres voltou a ser a grande figura dos leões, com três golos e uma assistência, mas Paulinho, esta noite titular, também brilhou, com dois golos e uma assistência. O outro golo dos verdes e brancos foi assinado por Nuno Santos. Makouta tinha começado por dar vantagem aos visitantes. Com o triunfo o Sporting segue isolado no topo, com mais um ponto (e menos um jogo) do que o Benfica.
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Boavista marca cedo e intranquiliza leões
Com duas baixas de peso na frente de ataque (Pedro Gonçalves e Marcus Edwards, lesionados, não puderam dar o seu contributo à equipa), Rúben Amorim apostou em todas a pedras mais ofensivas que tinha à disposição para o onze inicial: nas alas alinharam Geny Catamo e Nuno Santos, na frente de ataque alinharam os atacantes que estavam aptos: Gyokeres, claro, Trincão, e Paulinho, que assim voltou à titularidade.
E o Sporting não entrou nada bem no jogo, com o Boavista a ganhar vantagem praticamente no primeiro lance da partida. Onyemaechi cruzou da esquerda, Franco Israel afastou para a frente, onde surgiu Makouta a atirar de primeira para o fundo das redes. O Sporting até respondeu de imediato e colocou a bola no fundo das redes, com um remate de belo efeito, mas o lance foi anulado por fora de jogo de e a partir daí começou a notar-se alguma intranquilidade do lado dos verdes e brancos, com muitos passes falhados.
Sporting desperta e empata em cima do intervalo
Só aos 21 minutos os leões conseguiram voltar a visar com relativo perigo a baliza axadrezada. Depois de uma longa troca de bola entre os jogadores, Hjulmand serviu Gyokeres que, já dentro da grande área, rodou e atirou de pé esquerdo, mas por cima da trave.
Foi, ainda assim, o mote para uma segunda metade de primeira parte mais intensa por parte do Sporting, que aos poucos começou a sufocar o Boavista, encostado os visitantes à sua grande área. Gyokeres, à passagem da meia hora, voltou a aparecer, com um remate de pé esquerdo à figura de João Gonçalves, depois de um bom trabalho individual, e logo depois o sueco tentou servir Paulinho que chegou atrasado para encostar.
Mas os papéis inverteram-se em cima do minuto 45, e dessa feita deu mesmo golo. Paulinho entrou na área pela esquerda e, junto à linha de fundo, cruzou rasteiro para Gyokeres, que só teve de encostar, restabelecendo a igualdade à beira do intervalo, para alívio das bancadas de Alvalade.
Leão entra com tudo na segunda parte e vira marcador
Os verdes e brancos regressaram para a segunda parte com Daniel Bragança no lugar do amarelado Hjulmand e ficaram muito perto da cambalhota do marcador no arranque do segundo tempo. Nuno Santos cobrou um canto para os 'leões', João Gonçalves defendeu de forma brilhante um primeiro cabeceamento de Coates e na recarga, Diomande, com tudo para marcar, atirou para fora.
Mas a cambalhota no marcador não tardou muito. Aos 54 minutos, Catamo, na direita, puxou a bola para o pé esquerdo e desferiu um cruzamento perfeito para a entrada de Paulinho que, à ponta de lança, desviou para o 2-1.
Gyokeres assina golaço e abre caminho à goleada
Com Daniel Bragança, que entrou muito bem no jogo, a dar nas vistas no meio campo, o Sporting não tirou o pé do acelerador e, aproveitando o facto de o Boavista subir agora um pouco mais no terreno, começou a a explorar a velocidade de Gyokeres nas costas da defesa contrária. E, num desses lances, o sueco fez o que melhor sabe! Deixou para trás um adversário, entrou na grande área do Boavista, puxou para dentro e, de pé direito, atirou forte e cruzado para o fundo das redes.
A questão parecia arrumada, com o Boavista a baixar os braços e, pouco depois, o Sporting beneficiou de uma grande penalidade. Na sequência de um canto, alertado pelo VAR, o árbitro do encontro, António Nobre, considerou falta sobre Gonçalo Inácio, explicou a sua decisão em voz alta ao público e, na conversão do consequente castigo máximo, Gyokeres chegou ao hat-trick.
Mas o sueco estava insaciável e, já perto do apito final teve nova arrancada pela esquerda. Entrou na grande área do Boavista e, da linha de fundo, serviu de bandeja Nuno Santos para o 5-1. E ainda houve tempo para Paulinho bisar, de cabeça, no seguimento de um pontapé de canto.
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