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O antigo dirigente criticou as escolhas financeiras do presidente dos encarnados.
Rui Gomes da Silva mostrou-se esta segunda-feira indignado com as escolhas de Luís Filipe Vieira. Na sua habitual publicação no blog 'Novo Geração Benfica', Gomes da Silva mostrou-se contra a contratação de Weigl.
"Como se pode concluir pelo conteúdo final da primeira 'newsletter' do ano de 2020 do Benfica ("conquista de títulos e reconhecimento internacional, paixão dos nossos adeptos, saúde financeira, capacidade de inovar nas áreas mais exigentes de produção de conteúdos") é grande a azáfama na Luz para tentar dar uma ideia de vitória, de abastança e de inovação, neste ano que falta até às eleições!", começou por atirar o antigo dirigente.
De seguida, Gomes da Silva lembrou que "onde antes não havia investimento na equipa, o que nos fez perder o penta, ou ganhar campeonatos à tangente contra equipas ou intervencionadas pela UEFA ou dirigidas por um louco, ou passar as vergonhas que passamos na Europa (zero pontos numa fase de grupos ... lembram-se?), agora sobra dinheiro para comprar tudo e mais um par de botas!"
O antigo dirigente questionou ainda os gastos do Benfica com jogadores nos últimos tempos. "Só para ajudar a fazer as contas, desde que vendemos João Félix - por 120 milhões de euros - já gastamos 12 em comissões dessa venda para o nosso (dele) parceiro estratégico. 20 milhões no RDT (mais 2 de comissões), 17 milhões no Vinicius (mais 1,7 de comissões), mais 20 milhões no Weigl (mais 3 milhões de prémio de assinatura e mais 2 milhões de comissões). Temos 77,7 milhões de euros", afirmou.
"Se a isso juntarmos as recentes renovações de quem - no plantel - ainda tinha alguns anos de contrato pela frente (mais comissões, sempre as comissões) e lhe adicionarmos - tomem nota - os 30 milhões (mais comissões, pois então) por Bruno Guimarães e os 20 milhões (mais comissões, obviamente) pelo central Robin Koch do Friburgo, teremos 123,9 milhões (mais do que lucramos com a venda de João Félix)", concluiu Rui Gomes da Silva.
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