Carlos Oliveira garantiu hoje que toda a "administração, o grupo de trabalho e a família leixonense" estão a prestar um "grande apoio" ao futebolista haitiano Jean Sony.
Jean Sony, que chegou em 2008 ao Leixões, está sem saber do paradeiro da família residente na capital do Haiti, Port-au-Prince, desde terça-feira, dia do sismo que abalou aquela região.
Um sismo de magnitude 7,0 na escala de Richter abalou a Ilha de Santo Domingo, ou Hispaniola, partilhada pelo Haiti e República Dominicana, fazendo ruir vários edifícios.
A Cruz Vermelha Internacional calcula em três milhões o número de pessoas afectadas e o primeiro-ministro do Haiti admite a existência de mais de cem mil mortos.
O futebolista, que vive em Portugal com a mulher e a filha, não conseguiu ainda contactar a mãe, os irmãos, sogros, cunhados e sobrinhos, família que reside em Port-au-Prince.
"O jogador está ansioso e preocupado, porque esta é uma situação difícil e muito complicada. Estamos ao lado dele e a acompanhar toda a situação, também no sentido de melhorar a comunicação com o Haiti", disse.
Carlos Oliveira pediu para se respeitar a "intimidade" de Jean Sony e da família e revelou que, "nos próximos dias", poderá haver a possibilidade do futebolista falar publicamente sobre o trágico acontecimento nas Caraíbas.
O presidente do Leixões disse também que o jogador não deverá, de momento, viajar para o Haiti.
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