Jorge Fucile é um nome do qual dos adeptos do FC Porto não se esquecem. O lateral uruguaio esteve nos azuis e brancos entre 2007 e 2014, tempo durante o qual conquistou 11 títulos, cinco dos quais foram campeonatos.
Em entrevista ao jornal O Jogo, o jogador, agora com 34 anos, falou sobre o atual momento do FC Porto, explicou as polémicas declarações que proferiu após a sua saída - acusando o clube de viver numa escravatura -, e não esqueceu o melhor jogador com quem partilhou balneário.
Contas do título: "O FC Porto vai ganhar os dois jogos que faltam e o Benfica ainda vai tropeçar. Vejam o que aconteceu, esta semana, nos dois jogos da Liga dos Campeões. Há que acreditar até ao fim e não deitar a toalha ao chão, como se em diz em Portugal. O FC Porto é assim."
Arrependido por ter saído: "Fui eu que decidi ir para o Santos, porque achava que já tinha ganho praticamente tudo no FC Porto. Faltou a Liga dos Campeões. Depois, o FC Porto queria renovar o meu contrato, mas eu recusei, porque queria voltar a jogar no meu país para jogar no Nacional. Agora, quando volto ao Porto para matar saudades e percebo o carinho que os adeptos têm por mim, fico com uma enorme vontade de entrar em campo e voltar a jogar pelo FC Porto."
A saída do FC Porto e as polémicas declarações: "Nessa altura, estava triste e quando estamos tristes dizemos coisas que não pensámos. Naquela altura, eu achava que não jogava o melhor. Hoje em dia, jogam os melhores, porque o clube quer ganhar. Naquele momento em que estava no FC Porto, prevalecia mais o negócio do que a parte desportiva e isso deixou-me chateado. Eu achava que tinha de jogar e cada vez que entrava demonstrava que merecia. Atualmente vê-se que o que mais interessa é o clube. Os dirigentes passam e o clube fica... o FC Porto é o mais importante."
Melhor jogador com quem jogou? Ricardo Quaresma. "Gostava que ele regressasse ao FC Porto. Daqueles com quem joguei no FC Porto, era o que tinha mais qualidade. Fazia a diferença. Mas ele devia pagar-me um ordenado, porque eu tinha de trabalhar muito e marcar por ele, porque ele não marcava por ninguém. Mas depois fazia a diferença, marcava golos e ganhávamos muitos jogos por mérito dele. Nos treinos ele dava-me sempre uma porrada ou fazia uma finta que me provocara uma entorse no tornozelo. Então, eu não queria nada com ele."
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