O líder Sporting empatou hoje em casa do Famalicão (2-2), em jogo da nona jornada da I Liga portuguesa de futebol, interrompendo uma série de cinco triunfos consecutivos na prova. Após o apito final em Famalicão, gerou-se uma confusão no túnel de acesso aos balneários, com Frederico Varandas, presidente do Sporting, e Hugo Viana, diretor desportivo, a pedirem esclarecimentos à equipa de arbitragem.
Aos jornalistas, o presidente do Sporting falou sobre o golo anulado a Coates. "O VAR teve influência num momento capital. Este lance final do golo ao Coates, com um dos rivais, Benfica ou FC Porto, nunca seria anulado. Nunca seria. O golo é limpo. No futebol existem erros. O que me preocupa é a natureza e a forma como é visto o VAR, curiosamente nos jogos em que perdemos pontos. Depois vai-se ao VAR tentar encontrar alguma coisa que justifique poder anular o golo. Se for preciso, põe-se uma câmara microscópica, com uma ampliação de 64 vezes, para ver que há um toque no braço e há razão para anular. Este golo jamais seria anulado aos nossos rivais", atirou.
"Enquanto presidente do Sporting, custa-me muito ver quatro pontos retirados, onde se utiliza mal o VAR. Estou a falar da utilização do VAR. Já falei com o presidente do Conselho de Arbitragem, que partilha da minha opinião, e o VAR tem de ser usado quando há erros gritantes. O árbitro valida o golo, depois é chamado pelo VAR, vai-se ver com visão microscópica e anula-se o golo. Em qualquer campo este golo é limpo. Sabem qual é a diferença? Seriam quatro pontos de avanço e começam a tremer, mas quanto mais tremem e fazem isto, mais força dão aquele grupo. Isso vos garanto", rematou Frederico Varandas.
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