O diretor de comunicação e informação do FC Porto criticou esta terça-feira a arbitragem de Jorge Sousa no 'clássico' da 24ª jornada que terminou com uma vitória do Benfica por 2-1.
Em declarações no Porto Canal, Francisco J. Marques analisou dois lances que na sua óptica deviam ter sido ajuízados de outra forma, e que influenciaram o resultado final. O dirigente portista considera que no primeiro golo do Benfica houve uma falta de Seferovic que não foi assinalada e que Samaris deveria ter sido expulso por uma falta sobre Corona.
"Gostaria de chamar à atenção para dois lances: o primeiro golo do Benfica é precedido de falta. Ainda posso admitir que o árbitro possa não vislumbrar a falta do Seferovic sobre o Manafá no campo, mas a falta é claríssima e é inadmissível que o VAR não tenha interferido. O braço do Seferovic faz falta. É uma falta clarísisma. Como é que o VAR não interfere? No lance do golo do FC Porto, o VAR esteve imenso tempo a analisar, algo que admito que se justifique. E neste não há análise? O Seferovic com o braço esquerdo impede o Manafá que vai ganhar a posição. O golo é irregular", começou por referir Francisco J. Marques.
"Por que é que esta imagem, esta perspetiva, que foi revelado hoje [câmara atrás da baliza] foi escondida até terça-feira? Esta imagem tinha que ser passada durante a transmissão para esclarecer que há uma falta e que o golo é mal validado. E não consigo entender como é que o VAR, o senhor Tiago Martins, não dá indicação ao árbitro Jorge Sousa para ir ver o lance ou a alertar para a falta", acrescentou Francisco J. Marques antes de passar à análise do lance entre Samaris e Corona.
"Há outro lance, que é o amarelo ao Samaris. É uma entrada violenta porque não vai disputar a bola. Só podia ser cartão vermelho. Não vai para disputar a bola, vai de forma muito agressiva e põe em causa a integridade física do Corona. E mais uma vez o VAR não interveio para dizer ao árbitro da gravidade da falta", considerou.
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